Maior estufa de produção de mangues da empresa SEATAG no Soyo

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Num mundo em que as questões  ambientais,  pouco interessam a esmagadora  maioria que vive do meio ambiente, dentre os vários bons exemplos que ajudam na preservação  dos ecossistemas, hoje trazemos a empresa SEATAG, implementada no município  do Soyo, província  do Zaire, que se dedica à captura  e ao processamento  de pescado.

Com a expansão  do projecto,  a empresa SEATAG , em parceria  com a organização OTCHIVA,  criaram a maior estufa  de produção  de mangues. As plantas  são  entregues às empresas, administrações municipais e outras instituições para responderem  os desafios  de reflorestamento  das áreas  afectadas pelas acções  desenvolvidas pelo homem.

Neste momento,  estão  nos viveiros  da SEATAG, mais de vinte e uma  mil  mudas de mangues para serem distribuídas às empresas  ou associações  que se mostrem disponíveis  para plantar em locais  destruídos sobretudo  com o corte das árvores  por parte dos cidadãos.

A OTCHIVA,  enaltece  a iniciativa  da empresa  SEATAG, por ajudar na protecção e preservação  dos ecossistemas, considerados como principais  berçários  da vida marinha.

O ambientalista Cacau , assinala que as plantas são  dadas de forma  gratuita”. As empresas ou pessoas singulares podem vir buscar não pagam nada, esta  é  a nossa contribuição  ao ambiente”, rematou.

Para além  de mudas de mangues , a estufa também  produz cajú, palmeira cubana , acácias, pau preto,  casuarina , figueiras. O projecto  que começou  em dois mil e dois tem dado plantas as comunidades a título  gratuito. “Nós  temos dado e não  pagam”.

Se por um lado a SEATAG,  faz a sua parte , cumprindo  com o princípio  de poluidor  Pagador,  do outro, os ambientalistas  denunciam que várias empresas  petrolíferas no Soyo, não  cumprem  com os estudos de sustentabilidade , criando  sérios problemas  ao meio ambiente.

A base do Kwanda, abre zonas entre os mangais  onde coloca as tubagens  de extração  de petróleo  que prejudicam  seriamente os ecossistemas aquáticos e marinhos.

À entrada do porto do Soyo, é  possível  observar  os danos que são  criados diariamente  pelas empresas  petrolíferas que fazem tudo mais alguma coisa aos olhos  das autoridades e ninguém  diz absolutamente  nada .

Se é  tempo de agir em prol de um ambiente  sadio , precisamos cultivar boas atitudes e seguir o pensamento  da OTCHIVA  que atingiu a meta da plantação  de um milhão de mangues ao longo da orla costeira.

Por Rádio Angola

Foto: RA

Radio Angola

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