Empresário Daniel Neto diz que continua limitado de circular devido à perseguição

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O empresário Daniel Neto lamentou que continua limitado de circular à vontade devido à alegada perseguição das autoridades, que tudo fazem para sua detenção, em consequência do conflito fundiário entre oficiais da Polícia Nacional e das Forças Armadas Angolanas, no 11 de Novembro, em Luanda.

Segundo Daniel Neto, para sua detenção, foram destacados em vários pontos de Luanda, onde o oficial do exército frequenta, determinados agentes com motorizadas, situação que para ele tem limitado os seus direitos de “ir e vir”, consagrados na Constituição da República de Angola (CRA).

Depois da exoneração do subcomissário Joaquim do Rosário, como comandante municipal de Talatona, uma das figuras tidas como interessadas nos terrenos das camponesas da “Sociedade Konda Marta II”, que sofrem agressões constantemente, as vítimas acreditavam que a situação acalmasse, mas a realidade demonstra o contrário, pois o Comando Provincial de Luanda “tomou à dianteira” de todos os dias enviar patrulhas da Polícia Nacional com agentes armados, uma estratégia do comissário chefe, Francisco Ribas, segundo fontes.

Na semana finda, lamentou o porta-voz das camponesas, as senhoras foram mais uma vez surpreendidas por uma viatura de patrulha da Polícia Nacional a bordo com agentes armados do Comando Provincial de Luanda, armados voltaram a usar a força contra as camponesas lançando gás lacrimogéneo.

Daniel Neto disse que foram detidas algumas pessoas, que foram libertadas horas depois, situação que se repetiu na sexta-feira, 19, onde os efectivos detiveram quatro jovens da empresa “Konda Marta”.

“A nossa maior preocupação é a Polícia, pois não tem que se meter nos terrenos”, salientou o também empresário, que ao mesmo tempo desafia à Inspecção do Ministério do Interior (MININT) e do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional (CPLPN), com vista a apurar a veracidade das denúncias dos camponeses.

“Os agentes da Polícia Nacional mandatados pelo comandante Ribas estão no terreno 24/24 horas, por isso é que digo sempre que ele (comandante provincial) é invasor”, disse.

O oficial das Forças Armadas Angolanas afirmou que “não anda à vontade porque há ordens superiores para ser assassinado, por essa razão”, disse Daniel Neto apresentou uma queixa-crime contra o ministro do Interior e comandante provincial, Eugénio Laborinho e Francisco Ribas, respectivamente.

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