Direcção do Hospital Américo Boavida “intimida” sindicalista por denunciar não pagamento de subsídio da Covid-19

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O Hospital Américo Boavida está ser acusada de “intimidar” a sindicalista da referida unidade sanitária, identifica apenas por Idália, por ter denunciado à Rádio Despertar o não pagamento de subsídios dos técnicos, que se empenharam na luta contra o vírus da SARS COV-2.

Um Decreto Presidencial 264/21, de 08 de Novembro de 2021, garante aos funcionários públicos, técnicos de saúde e administrativos do Ministério da Saúde, bem como cidadãos voluntários envolvidos nos trabalhos de combate à pandemia da Covid-19, dois mil kwanzas por dia, como pagamento ao serviço prestado.

Por não terem sido pagos os subsídios até ao momento, motivou a um grupo de médicos, enfermeiros e maqueiros de três hospitais públicos de referência em Luanda, nomeadamente, Américo Boavida (HAB), Hospital do Prenda (HP) e Josina Machel (JM), vulgo Maria Pia, que realizaram na terça-feira (06), uma marcha para exigir o pagamento dos seus ordenados.

Uma fonte do Hospital Américo Boavida (HAB) revelou que, por ter prestado declarações à Rádio Despertar, estação ligada ao partido UNITA, o director-geral do HAB, Mário Fernandes, “aplicou um processo disciplinar a doutora Idália por ter denunciado o não cumprimento do Decreto Presidencial”, disse.

A fonte assegura ainda que, o responsável daquela unidade hospitalar, pensa que a sindicalista está a motivar os técnicos de saúde a criar revolta dentro da instituição.

“Não corresponde à verdade, a doutora Idália é boa sempre primou pela Lei, ela nem deve temer”, afirmou.

Os Homens da seringa dizem que alguns já recebem os seus subsídios orientados pelo Presidente da República, ainda assim explicam que, a marcha visou pressionar às autoridades competentes a reconhecerem o trabalho prestado durante o período da campanha de vacinação.

Os mais de duzentos profissionais da saúde que saíram às ruas de Luanda, uniformizados, cada um em representação da sua instituição e com dísticos com frases curtas, que diziam: “queremos os nossos subsídios”.

Entretanto, o presidente do sindicato nacional dos médicos, Adriano Manuel, disse que se trata de um acto ilegal a possível suspensão da sindicalista pelo facto de ter falado à imprensa, sobre uma situação que. De acordo com o líder sindical “é do domínio do Ministério da Saúde”.

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