Violência policial – Activistas apresentam queixa-crime à PGR contra Comandante da Polícia em Luanda

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Os ativistas organizadores da “marcha nacional contra o desemprego em Angola”, relataram nesta quarta-feira, 18/09, um crime contra o comandante provincial da Polícia de Luanda, Eduardo Fernando Cerqueira e o diretor das operações do comando provincial de Luanda, Lázaro Vaz da Conceição, devido a violência policial contra os manifestantes na marcha do dia 24 de agosto último, em Luanda.

Rádio Angola

O fato foi avançado nesta quarta-feira, em conferência de imprensa, pelos ativistas organizadores da marcha contra o índice de desemprego elevado em Angola e o mesmo tempo de recuperação de 500 milhões de postos de trabalho prometidos pelo Presidente da República, João Lourenço durante uma campanha eleitoral de 2017.

Os ativistas referem que terminaram a marcha, os manifestantes se dividem em grupo, como é costume, para sua segurança, em direção a suas residências. Contudo, a polícia nacional perseguiu um grupo de manifestantes que levava os cartões e megafones, tendo os mesmos números no ensino médio por volta das 17h00, e que seguidos foram detidos e torturados em escolas adjacentes à “Mediateca 28 de agosto”.

Uma “marcha contra o desemprego” foi organizada por ativistas civis e estudantes, membros da Sociedade Civil angolana vários estratos sociais, com participação e apoios de algumas Associações Cívicas como: Projeto AGIR, PLACA, Projeto Mudar Viana, Movimento Revolucionário, FAMA, MEA, Movimento Propina Not, Ondjango Feminista e outros.

Oiça aqui na página da Rádio Angola ou essencial da conferência de imprensa dos ativistas:

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