UNITA reafirmam necessidade de alternância do poder para garantir melhor governação aos angolanos

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Os deputados do Grupo Parlamentares da UNITA (GPU) reafirmaram a necessidade de alternância do poder com vista a garantir melhor governação aos angolanos.

Falando em conferência de imprensa nesta quarta-feira, 14, numa das unidades hoteleiras, em Luanda, que visou apresentar o balanço das constatações feitas durante as jornadas nas comunidades das dezoito províncias do país, os parlamentares sustentam que os recursos públicos não têm beneficiado a maioria das famílias.

O líder da bancada parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka, que diz ser inconcebível, faz notar que Angola não tem governo e justifica a sua posição com os últimos acontecimentos no sector da educação, em que, devido à greve dos professores do ensino geral, as provas do primeiro trimestre ficaram sob a responsabilidade dos seguranças e pessoal de limpeza das escolas públicas.

Aos órgãos de comunicação social, o parlamentar do maior partido na oposição olhou para a proposta da nova divisão politico-administrativa, que prevê aumento de províncias e municípios no país, para quem a implementação das eleições autárquicas não pode ficar refém do surgimento de novos municípios.

Na mesma conferência, o deputado Faustino Mumbica, que encabeçou a comitiva, que esteve na província de Malanje, diz que foi desanimador o facto de terem visto servidores públicos a fugirem o contacto com representantes de um órgão de soberania.

Já, Olívio Kilumbo, que trabalhou na província do Zaire, afirma que, apesar da riqueza que a região produz, na prática não se reflecte na vida das populações.

Por sua vez, o deputado Francisco Viana, que chefiou a comitiva do município mais populoso de Luanda, descreve que os parlamentares da UNITA constataram muita miséria, onde pessoas continuam a depender de lixeiras para sobreviver.

Francisco Viana, disse ter constatado igualmente o aumento da criminalidade, em Viana, pelo que não concorda com a libertação de presumíveis marginais mediante a Lei da Amnistia, que amanhã vai à aprovação final na Assembleia Nacional.

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