Secretário de Estado da juventude acusado de ter pago jovens para denegrir imagem do CNJ do seu presidente
O secretário de Estado da Juventude, Francisco Boaventura Chitapa, é apontado como estando em conluio com um grupo de indivíduos, que se intitula como seus assessores, para, através de um “plano estranho”, devidamente elaborado, para “assassinar” a imagem do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e do seu líder.
Este portal sabe que o referido plano concebido obedece a três fases distintas para a sua implementação. Fontes bem posicionadas adiantam que, depois de fracassar nos seus primeiros cem dias de governação, o secretário de Estado da juventude (um antigo detractor de Isaías Kalunga a era do finado Luther Rascova na liderança da JMPLA), refugia-se agora em alguns jovens para reactivar as suas baterias difamatórias contra o líder do CNJ – Instituição de utilidade pública – que tem trabalhado em prol da juventude, dando bolsas de estudos e financiamentos para jovens com iniciativas empreendedoras.
Mutu Muxima, David Salei Ared e Mulaza, numa conversa com alguns activistas confideciaram que, depois da manifestação, “o negócio que mais está a render nesse momento é difamar e caluniar o líder da juventude”.
“Nessa altura, estamos a receber milhões nas mãos do secretário da Juventude para falar mal do Isaías Kalunga e ainda temos promessas de receber casas”, disse Mutu Muxima em um áudio difundido nas redes sociais.
De acordo com o “macabro plano”, a primeira parte deste, visa a descredibilização da imagem de Kalunga, com o seu nome pinchado em locais públicos, como muro de habitações (conforme mostram as imagens no texto), um acto repugnante que está ser executado pelo “mercenário” Mutu Muxima e comparsas financeiramente compensados pelo secretário de Estado da Juventude, descreve a fonte.
A fonte reforça que o recurso à publicações de textos caluniosos e flayers, nas redes sociais, tem sido outra prática levada a cabo pelos “kapangas” de Francisco Chitapa.
Consta que, a segunda parte do plano, passe pela mobilização de vários jovens para, ao Presidente da República, endereçarem uma carta, alegando uma má distribuição das habitações a juventude na Centralidade “Vida Pacifica”, Zango-0, município de Viana, uma iniciativa inclusiva e conduzida com total transparência pela direcção do CNJ.
A pretensa carta chegaria às “mãos”do Presidente da República por via do secretário de Estado, Francisco Chitapa, que em seguida, em acções coordenadas com o grupo por ele financiado, realizariam uma manifestação contra o responsável do CNJ. A intenção é pressionar para que, os próximos projectos habitacionais a juventude que goza de benefício directo de 30%, passem a tutela do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), ao invés do CNJ, que por sua vez, transferia competências de gestão ao Instituto Angolano da Juventude (IAJ), uma célula do MINJUD, cuja dinâmica se desconhece.
A estratégia “doentiamente” elaborada por Chitapa, tende beliscar a relação cordial do CNJ e do seu lider, junto da Presidência da República, transmitindo a ideia de haver uma alegada incapacidade do CNJ em dirigir a juventude de diferentes organizações partidárias e da sociedade civil, tal como referiu o activista, Repper Digno, participante de um dos encontros realizados por Mutu Muxima – o “capataz” de Chitapa nos actos subversivos contra o CNJ e a sua liderança.
De lembrar que, enquanto Instituição de Utilidade Pública, o CNJ rege-se por estatutos próprios, as suas acções são coordenadas e projectadas pelos representantes das 51 organizações que o compõem.
A sua liderança é eleita em Assembleia de mandatos, pelo que, não cede a pressão de “mercenários” para a destituição do seu líder.
A Rádio Angola tudo fez para ouvir o secretário de Estado da Juventude, Boaventura Chitapa, mas sem sucesso.