Salários milionários de administradores do Fundo Soberano emagrecem cofres da instituição
Os seis membros do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola, levaram para casa 978 mil dólares em salários e outras remunerações no ano passado, montante de 65 por cento acima dos 591 mil dólares que os referidos gestores receberam para os mesmo fim em 2021, avançou o “Novo Jornal” que analisou o relatório e contas desta instituição referente ao ano de 2022.
De acordo com a publicação do “Novo Jornal”, os 978 mil dólares que o Fundo Soberano gastou em 2022 c om salários e outras remunerações dos seus seis gestores, representou 32 porcento dos 3,1 milhões de dólares da despesa total com ordenados e outros custos com os 42 funcionários inscritos na folha de salário da instituição.
Segundo a analise feita pelo NJ, em média, no ano passado, cada administrador do Fundo Soberano de Angola, encaixou 163 mil dólares de salários e outros ordenados tendo estes tido deste modo, uma remuneração mensal de mais de 12,5 mil dólares uma vez que a Lei angolana considera geralmente treze salários por ano.
A remuneração anual do órgão de gestão do fundo inclui os subsídios de natal e férias, lê-se no relatório consultado pelo “Novo Jornal”.
A publicação do “Novo Jornal” que, na sequência da análise feita ao relatório do fundo, ouviu especialistas que suspeitam, que, a realidade remuneratória do fundo deve ser um pouco diferente, visto que o PCA, beneficia de um salário mais elevado que os seus pares.