Presidente João Lourenço afirma que país nunca “fugiu” à observação eleitoral internacional

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O Presidente da República, João Lourenço, disse esta quinta-feira, 09, em Luanda, que os observadores eleitorais internacionais e nacionais vão ser convidados dentro dos prazos legais existentes e pelas entidades que podem fazer esses convites e não vale a pena estar com pressa, como a União Europeia que, “por razões que só eles podem explicar”, quer que esses convites sejam feitos já.

Durante a colectiva de imprensa, o Chefe de Estado, referiu-se sobre o processo eleitoral em curso no país, tendo admitido a existência de alguma polémica, sobre à observação europeia às eleições gerais deste ano. João Lourenço que se socorreu a Lei Orgânica sobre as Eleições gerais, esclareceu que, os observadores nacionais e estrangeiros podem ser convidados por diferentes entidades e nos prazos estabelecidos por Lei, sublinhando que Angola nunca fugiu a observação eleitoral.

No domínio da comunicação social, o Presidente da República elogiou o desempenho da imprensa pública e privada, apesar de admitir que muito ainda deve ser feito para que ela atinja os níveis desejados.

João Lourenço que foi desafiado a falar também sobre os órgãos de comunicação social confiscados pelo Estado, garantiu dar seguimento a promessa do Governo de reprivatização dos meios apreendidos.

Quanto as criticas levantadas pela oposição sobre os procedimentos de contratação pública por regime simplificado, o Titular do Poder Executivo negou, argumentando que, a sua actuação vai de acordo a Lei da Contratação Pública.

Na interacção com os jornalista, o Presidente da República referiu ainda sobre o “pacto de regime”, proposto pela UNITA, visando a busca de consenso as questões de grande interesse da nação.

João Lourenço disse que não concorda com a ideia,considerando que a iniciativa retiraria a legitimidade do governo eleito democraticamente nas urnas.

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