PGR em Cabinda acusa activistas do MIC de rebelião armada, associação criminosa e ultraje ao Estado Angolano

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A Procuradoria da Republica acusou 59 activistas do Movimento Independentista de Cabinda (MIC) pela prática de crimes de rebelião armada, associação criminosa, crime de resistência e ultraje ao Estado.

Os crimes foram imputados devido a uma manifestação em 2019, na altura, aqueles activistas queriam assinalar mais um aniversário do Tratado de Simulambuco.

Outros quatro activistas detidos não foram acusados por não ter sido encontrado na sua posse material de propaganda de “carácter secessionista” pertencente ao MIC.

Segundo a VOA, que cita o Ministério Publico (MP), os activistas pretendiam com a convocação da marcha “provocar a todo o custo uma convulsão social generalizada em Cabinda e desencadear uma onda descontrolada de instabilidade política, para perturbar a paz, a ordem e tranquilidade públicas”.

Os arguidos, segundo ainda o Ministério Público, incitaram à separação da província de Cabinda, pretendendo dividir o Estado angolano.

Dos 59 arguidos, 10 encontram-se ainda detidos numa unidade penitenciária da cidade de Cabinda, onde aguardam pelo julgamento.

Maurício Gimbi, antigo presidente do MIC, diz que ”as acusações são falsas” e garante que o movimento “nunca teve nenhuma intenção de fazer guerra”.

Gimbi reiterou que “o problema de Cabinda é político e deve ser resolvido fora dos tribunais e por meio do diálogo”, porque, o “contrário só vai radicalizar as aspirações do povo”.

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