MOVANGOLA considera caluniosas informações de Graça Campos sobre tentativa de aliciamento de Victor Hugo Mendes
O Movimento de Apoio Solidário de Angola (MOVANGOLA), por meio da Direcção Central, considera “difamatórias, caluniosas” e “eivadas de má-fé”, as informações veiculadas pelo jornalista Graças Campos, no Correio Angolense na sua página do Facebook, alegando que “Victor Hugo Mendes resiste a aliciamento para idolatrar João Lourenço”.
Na matéria divulgada, o Graça Campos disse que, o angolano Victor Hugo Mendes (VHM), repórter e apresentador da Rádio Televisão Portuguesa (RTP), resistiu a uma tentadora oferta para ser mestre de cerimónia do encontro que o Presidente João Lourenço manterá, em Lisboa, com angolanos residentes em alguns países europeus.
O Presidente da República chega a Lisboa na próxima terça-feira, 23, para participar das comemorações do 50.º aniversário da Revolução dos Cravos.
No texto contestado pelo MOVANGOLA, Graça Campos afirmou que “Victor Hugo Mendes foi pessoalmente contactado pelo presidente da Movangola, António Sawanga, para, como mestre de cerimónia atribuir ao Presidente João Lourenço o mérito pelo pretenso crescimento e desenvolvimento de Angola”.
“Ao que o Correio Angolense apurou, o presidente da Movangola tinha carta branca para pagar fosse o que fosse a VHM”, disse Graça Campos.
Entretanto, na sua reacção, a Direcção Central do MOVANGOLA informa que a visita a Portugal do responsável da organização, reside no facto da materialização do programa do MOVANGOLA de apoio às comunidades da sociedade civil no exterior e não consta da agenda da visita do Presidente da República de Angola João Lourenço.
Em nota de imprensa enviada ao Club-K, a Direcção Central do MOVANGOLA, sob a liderada de António Sawanga, que questiona a seriedade de Graça Campos, “exige que o Correio Angolense faça informação com verdade e não prejudicar o trabalho daqueles que pretendem contribuir para o bem da Nação”.
Para o MOVANGOLA, por serem “inverdades de Graça Campos”, a organização filantrópica desafia o jornalista a apresentar provas “sobre esta calúnia e difamação, posta a circular, com uma mensagem, um áudio ou um documento”.
“Tudo resto não sei nada”, diz Victor Hugo Mendes
Reagindo à matéria publicada pelo “Correio Angolense”, o jornalista Victor Hugo Mendes escreveu nas suas redes sociais dizendo que, “na passada quinta feira, 11 de abril, estive pessoalmente a conversar com o jovem Sawanga, do Movangola, que me fez uma proposta normal para ser apenas e só palestrante num acto exclusivo que teria lugar numa universidade aqui em Lisboa com a cobertura da RNA e TPA”.
Segundo VHM, “sem termos conversado sobre qualquer valor a ser pago, tendo minutos depois analisado melhor o desafio, deixei ao estimado presidente do Movangola a seguinte mensagem: “Sawanga, deixo a mensagem que seria a mesma se te ligasse. Gostei muito, muito de estar contigo”, escreveu.
Na mensagem, reforçou ao líder do MOVANGOLA que, “como sabes, os meus posicionamentos são muito firmes e, com base no que falamos, tenho a certeza de que não teremos um bom resultado, a linha que foi apresentada foge dos meus padrões”.
“Estou sim, e sempre disponível para estar num debate frontal sobre Angola e de tudo que ela precisa dos seus vários filhos. Tudo o resto eu não sei nada”, finalizou.
Uma fonte ligada ao jornalista Victor Hugo Mendes reconhece a carreira do jornalista Graça Campos e aconselha o mesmo a evitar lacunas e buscar a versão da outra parte, sempre que haver dúvidas evitando assim a despromoção da imagem de pessoas e instituições.