MEA exige responsabilização dos agentes da polícia que espancaram professores durante manifestação na cidade do Uíge

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A direcção provincial do Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), no Uíge, repudia a repressão policial contra os professores, que na última semana, manifestaram-se na cidade do bago vermelho, contra o não pagamento dos seus subsídios de férias e de exames, que não terão sido pagos em 2019 e 2020, sem, no entanto qualquer esclarecimento.

Rádio Angola

Em nota de “repúdio”, o Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) na província do Uíge refere que “acompanhou com bastante dor e tristeza, a situação dos professores que marchavam de forma pacífica para exigir por parte da direcção provincial da Educação os seus subsídios de férias e de exames, que não lhes foram pagos nos anos de 2019 e 2020, sem esclarecimentos”.

Na nota, o MEA “condena com veemência a atitude da polícia nacional no Uíge, que tristemente reprimiu, perseguiu, torturou e acabou por deter 12 professores, que se manifestavam contra violação dos seus direitos, incluindo um jornalista que fazia o seu trabalho”, lê-se no documento.

Para o Movimento dos Estudantes Angolanos “não se pode permitir numa democracia, um órgão (Polícia Nacional) maltratando outra entidade (Professor)”.

A nota assinada pelo secretário provincial do MEA, Guimarães Domingos Kanga realça igualmente que “assistimos a um terror em que alguns professores ficaram feridos, sendo que um dos professores foi brutalmente espancado tendo sido rasgando as suas roupas ficando com apenas calcinhas”.

O documento termina sublinhando a necessidade da “responsabilização deste acto macabro perpetrado pela Polícia, que deveria manter a segurança desta classe da sociedade, porquanto professor é o alicerce do país., por isso exigimos mais respeito aos professores”.

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