MANIFESTANTES DIZEM “NÃO” AO GRADUALISMO GEOGRÁFICO DEFENDIDO PELO MPLA
Enquanto decorria nesta quinta-feira, 19/04, na Assembleia Nacional, a discussão e aprovação na generalidade das Propostas de Leis que devem regular o funcionamento das autarquias locais de 2020, um grupo de cidadãos, na sua maioria jovens, concentrou-se junto à porta do Parlamento “exigindo” à realização das Eleições Autárquicas em todos os municípios do país em 2020.
Texto de Rádio Angola
Eram dezenas de “manifestantes pacíficos” que de viva voz “gritavam e entoavam cânticos em coro” em protesto “contra” o gradualismo geográfico defendido pelo partido no poder. Segundo os jovens ligados a vários organismos da sociedade civil, o modelo pretendido pelo MPLA “não se ajusta à realidade dos angolanos”.
Na visão dos activistas, dada à situação precária das famílias angolanas, o gradualismo geográfico não deve ser o caminho a seguir, por considerarem que poderá aumentar a exclusão social e assimetrias regionais.
Em entrevista à Rádio Angola na porta do hemiciclo angolano durante o protesto que durou pouco mais de três horas, os cidadãos que se deslocaram de vários pontos de Luanda afirmam que “caso o MPLA que detém a maioria na Assembleia Nacional, manter o seu desejo sobre o gradualismo geográfico, a pressão de rua vai continuar”.
Oiça aqui na página da Rádio Angola o descontentamento dos manifestantes: