João Lourenço reúne chefes das secretas para abordar reclamação da vitória eleitoral por ACJ
O Presidente João Lourenço, é citado, em meios do regime, como tendo convocado, nesta sexta-feira, 2, os chefes das secretas com quem travou uma abordagem versada ao tema da reivindicação de vitória eleitoral reclamada pelo líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior.
Segundo o Club-K, o conteúdo da reunião está a ser interpretado como “orientações” destinadas a inviabilização do alegado recurso que a UNITA, submeteu esta semana, junto do Tribunal Constitucional pedindo a comparação das actas sínteses na qual, o maior partido da oposição reclama que ser ai onde assenta a verdade eleitoral.
Apesar de o Tribunal Constituição ter já recebido o recurso da UNITA, fontes do Club-K, consideram que com “isto” o Presidente João Lourenço, “não precisa aguardar pelo desfecho deste processo”, uma vez que o líder do MPLA, já terá decidido que o acto de posse do presidente eleito fica agendada para o próximo dia 15 de setembro.
Para o efeito, decorrem na comuna da Funda em Luanda, preparativos para os desfiles militares para a investidura de João Lourenço como Presidente reeleito. Nos anos anteriores, os referidos preparativos eram feitos na Marginal II, porém, para o momento que se vive, em Luanda, decidiu-se fazer na comuna da funda por critérios de sigilo. “Isto prova que o Tribunal Constitucional não fará nada as reclamações da UNITA”, exclamou uma fonte que acompanha o assunto.
Na sua pagina na rede facebook, o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior lembrou que “O Tribunal Constitucional é composto por angolanos como nós”, e que “cabe aos seus juizes decidirem como ficarão na história. Responsáveis por uma fraude que altera os resultados eleitorais ou os que escolheram a democracia, a honestidade e a vontade da maioria dos seus irmãos angolanos”.
Esta semana, os alguns membros das forças de defesa e segurança começaram a receber um inédito subsídio não previsto.
De acordo com apurações, terão apenas recebido os referidos subsídios aqueles militares ligados as “secretas”. As autoridades não explicaram aos mesmos o propósito do subsidio pelo que terão apenas solicitado o fornecimento das contas a um grupo restrito.
Militares oriundos das extintas forças militares da UNITA, vulgo “provenientes” foram excluídos desta operação.