Isaías Kalunga diz que actos de desobediência civil não encorajam investidores para Angola
O líder do Conselho Nacional de Juventude (CNJ) aconselhou os jovens angolanos a não aderirem ao movimento “Fica em Casa”, convocado nas redes sociais para esta sexta-feira, 31 de Março.
Isaías Kalunga que discursava na quarta-feira, 29, durante a abertura de uma campanha de moralização da sociedade no Cine Atlântico, em Luanda, frisou que as acções de violência desencorajam qualquer investidor estrangeiro que pretenda trazer negócio para o país e criar emprego aos jovens angolanos.
“Sempre que nós angolanos quisermos promover climas que demonstrem instabilidade social, saímos todos a perder claramente, porque os empresários de outros países, que o presidente João Lourenço tem convidado para vir investir em Angola, a fim de gerarem empregos para os jovens angolanos, com certeza, não quererão investir num país em conflito, ou que demonstre um pendor de insegurança”, disse.
O líder da maior plataforma juvenil que manteve encontro com as associações de taxistas e mototaxistas, disse que o CNJ vai continuar “a apoiar firmemente o Presidente da República e tudo fazer para que os jovens defendam e preservem os símbolos nacionais e se respeite a figura do mais velho, hábitos que herdamos desde os primórdios”.
A actividade foi marcada igualmente com discursos dos líderes das mais variadas associações de taxistas, nomeadamente Francisco Paciente, da Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Rafael Inácio, da Associação dos Taxistas de Angola (ATA) e do Bento Rafael, responsável da Associação dos Motoqueiros e Transportadores de Angola (AMOTRANG).
Os responsáveis dos taxistas e mototaxistas deixaram a garantia de que, na sexta-feira, 31 de Março, os seus associados prestariam o habitual serviço de táxi em Luanda e nas demais províncias de Angola, com vista à garantia de um país cada vez mais produtivo.