Dez a 15 casas são comercializadas ilegalmente todos os dias na Centralidade do Zango 5

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Uma rede envolvendo funcionários do SIC, PGR, Imogestim e do Fundo de Fomento Habitacional (FFH) comercializam todos os dias de forma ilegal mais de dez a 15 casas da centralidade do Zango 5, segundo fontes no local.

Segundo a fonte do O Decreto, que pediu anonimato por temer represálias, o interessado paga 2 milhões de kwanzas, e lhe é entregue apenas uma chave, sem qualquer contrato, com a promessa de ser legalizada no futuro.

Recentemente um grupo de três indivíduos, com idades compreendidas entre os 30 e 35 anos, foram detidos e acusados de fraude nas transacções, burla e venda ilegal de terrenos.

Numa ronda feita pelo O Decreto, os negócios são feitos a seu aberto, na sua maioria nos restaurantes adaptados naquela centralidade.

De acordo com um comunicado de imprensa do Comando Provincial da Polícia Nacional publicado recentemente os acusados foram detidos na sequência de uma micro-operação realizada ao longo da semana finda nos arredores daquela zona.

Durante a acção policial foram apreendidos 20 chaves de residências, nove termos de entrega e 18 contratos de venda resolúvel com os logótipos da Imogestim e do Fundo de Fomento Habitacional (FFH), que se encontravam em posse dos acusados.

O processo de entrega de residências na centralidade do Zango 5 iniciou em Março, como resultado do sorteio realizado pelo Governo, a 20 de Fevereiro último, que contemplou dois mil e 390 cidadãos, para igual número de casas disponíveis.

Entretanto, cidadãos no local avançam que supostos vendedores detidos são apenas “peixes miúdos”, uma vez que estão envolvidos nestas vendas altos funcionários da administração do estado.

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