Cofre de Geral de Justiça não paga empresas de segurança há três meses

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Os seguranças das empresas que protegem os serviços de identificação, notariado, cartórios de registos e outras instituições ligadas ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, acusam o Cofre Geral da Justiça (CGJ) de não o pagamento de salários há três meses.

Em denúncia avançada ao portal O Decreto, os trabalhadores dizem não entender o “silêncio” do Presidente do Conselho de Administração do Cofre Geral da Justiça, Seretse da Conceição Marcelino Correia, que segundo lamentam “em tempo de pandemia não paga as empresas de seguranças a caminho há três meses”.

“O Presidente do Conselho da Administração do cofre faz das suas fintando as empresas de segurança, como se fossem mendigas”, afirmam.

Para os funcionários que mantêm a segurança das instituições do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, o não pagamento dos salários dá azo à prática de actos de corrupção, que as autoridades dizem estar a combater.

“Se o lema é acabar com corrupção nos serviço de identificação, notariado, cartório registos e outros, como pode ser possível aguentar, se não somos pagos há três meses de salários”, disse a fonte do O Decreto.

Refira-se que, em Agosto de 2019, o Conselho de Ministros aprovou o Estatuto Orgânico do Cofre Geral de Justiça, que na visão do Executivo angolano, visa melhorar as condições de trabalho dos serviços de justiça, garantir uma gestão transparente e financiar projectos estruturantes para o desenvolvimento e modernização do sector judiciário.

O Decreto tentou sem sucesso ouvir o presidente do Cofre Geral da Justiça, Seretse da Conceição Marcelino Correia.

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