CNJ: Projecto “Jovem Agricultor” beneficia mais 70 mulheres com terras de cultivo no Icolo e Bengo

Mais de 70 mulheres receberam nesta quarta-feira, 8, parcelas de terras e títulos de superfície, associados à insumos agrícolas para a pratica de agricultura, no âmbito do empoderamento da jovem mulher angolana.

Rádio Angola

O acto que decorreu no município do Icolo e Bengo, província de Luanda, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, foi orientado pelo presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), Isaías Kalunga.

Na ocasião, o líder do CNJ, disse que “a missão é incentivar as jovens mulheres a terem espírito de investirem no agro-negócio, para tornar as localidades em auto-suficiente, para que num futuro próximo, todos possamos se alimentar do que produzimos”.

Para Isaías Kalunga, a mulher rural sempre desempenhou um papel importante na sociedade, por isso deve ser homenageada todos os dias.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Juventude, o Programa Juvenil de Apoio à Produção Nacional (PROJAPRON) tem parceria do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrícola (FADA).

“Por isso, as 70 jovens contempladas com as terras, podem ficar descansadas, porque terão apoios do CNJ e vão beneficiar do crédito no âmbito do projecto Jovem Agricultor para arrancarem com as suas actividades”, assegurou o líder juvenil.

Acrescentou que a nossa missão do Conselho Nacional da Juventude “é empoderar os jovens de Cabinda ao Cunene”, porque segundo Isaías Kalunga, “é daí que vai nascer os futuros empresários do país”.

Entretanto, a jovem Antónia Capemba, uma das contempladas, mostrou-se satisfeita e fez saber que, com a parcela recebida vai produzir verduras e frutas. “Trabalhar duro para que num período não superior de dois anos, me tornar numa potencial fornecedora dos mais variados mercados do país”, augurou.

Já, Emilia da Silva, estudante do 2º ano do curso de Gestão, também beneficiada, afirmou que vai fazer um estudo de viabilidade em função do croquis de localização para dar resposta da comunidade.

“O meu objectivo é alimentar a minha comunidade,  só depois darei outros passos”, disse a jovem.