CNJ: Cancelado Festival Produtivo Nacional da Juventude

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O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) cancelou a realização da segunda edição do Festival Nacional da Juventude, agendado para os dias 4 e 8 de Outubro, no município do Icolo e Bengo, em Luanda, devido às questões “logísticas e de organização”.

O anúncio foi feito pelo líder da organização, Isaías Kalunga, que num comunicado tornado público, esclareceu que a decisão foi tomada depois de “uma análise cuidadosa e uma avaliação minuciosa das circunstâncias actuais”, tendo concluído a falta de condições financeiras, logísticas e sanitárias necessários para realizar um evento dessa envergadura de forma segura e adequada.

“Não podemos colocar em risco a saúde e o bem-estar dos nossos jovens, nem ignorar as questões práticas que impedem a realização do festival”, explicou.

No comunicado, o líder do Conselho Nacional da Juventude avança que, dadas as circunstâncias descritas acima “é com grande pesar que comunico que, infelizmente, não será possível o CNJ realizar o tão esperado II Festival Productivo Nacional da Juventude na data prevista de 4 a 8 de Outubro, em alusão ao 33° do CNJ-Angola”.

Isaías Kalunga garante que a organização vai continuar a trabalhar para que ainda este ano possa realizar o Festival, que segundo disse “será um momento de celebração, intercâmbio cultural e oportunidades para nossa juventude, uma iniciativa com a qual todos estávamos entusiasmados”.

“No entanto, diante das circunstâncias actuais, infelizmente não temos condições de seguir com esse evento, na actual data”, reforçou.

“Com humildade e respeito, faço esse comunicado, pois entendo a importância desta ocasião, tanto para a comunidade jovem quanto para a sociedade como um todo. Compreendo que muitos aguardavam ansiosamente por esse festival e que ele representava muito mais do que apenas um evento”, lê-se no comunicado.

Para Kalunga, além de ser uma plataforma para expressão cultural e artística, seria uma oportunidade para a juventude angolana mostrar seu talento, aprender, conectar-se com outros jovens e reafirmar seu papel como protagonistas na construção de um futuro melhor.

“Reconheço o impacto que essa decisão pode ter naqueles que dedicaram tempo, energia e expectativas a esse projeto. Peço desculpas por qualquer frustração e desapontamento causado por essa situação. Entendo que essa notícia é decepcionante para todos nós”, referiu.

Assegurou que nos próximos meses, o CNJ vai trabalhar arduamente para criar oportunidades para à juventude do país e encontrar outras formas de apoiá-los em seus projectos e iniciativas.

“Estamos comprometidos em fornecer recursos, capacitação e espaços para que a energia e a criatividade da juventude floresçam”, reforçou, acrescentando que “mais do que nunca, devemos nos unir como sociedade e procurar maneiras de enfrentar esses desafios juntos”.

Acredito firmemente que, mesmo nesse momento de dificuldade, podemos encontrar maneiras de fortalecer nossa comunidade jovem, promover a igualdade de oportunidades e incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional.

O presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) acrescenta que “essa decisão não significa o fim de nossos esforços para valorizar e apoiar nossa juventude”, pelo contrário, disse, “é um momento para nos reorganizarmos, planejarmos e buscar novas perspectivas para garantir que a voz e as necessidades dos jovens sejam ouvidas e atendidas”.

“Agradeço a compreensão de todos diante dessa situação desafiadora e espero que juntos possamos encontrar maneiras de continuar inspirando, capacitando e empoderando nossa juventude. Que possamos enfrentar esses tempos difíceis com resiliência, unidos em nosso propósito de construir uma sociedade mais justa, inclusiva e próspera para todos”, salientou.

Radio Angola

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