BAI disponibiliza dez bilhões de kwanzas para crédito aos jovens em parceria com CNJ

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O Banco Angolano de Investimento (BAI) disponibilizou ao Conselho Nacional da Juventude (CNJ) um total de 10 bilhões de kwanzas para serem aplicados em projectos de fomento da empregabilidade entre os jovens.

Para além do crédito bancário a ser disponibilizado, o memorando prevê igualmente bolsas de estudo no Instituto Superior de Administração e Finanças (ISAF) e acreditação para “Agentes BAI” em todos os municípios do país.

A boa aos jovens foi anunciada pelo presidente da Comissão Executiva do BAI, Luís Lílis, após a assinatura do referido memorando com Conselho Nacional de Juventude (CNJ).

Na ocasião, o responsável do Banco Angolano de Investimento, fez saber que o valor disponibilizado surge no âmbito de um acordo assinado com CNJ, com duração de um ano.

O presidente da Comissão Executiva, Luís Lílis, avançou que os valores vão servir para a criação de condições de créditos excepcionais face ao crédito normal para a juventude, atribuição de bolsas de estudo para jovens talentosos, de mérito e de alto potencial e permitir que os beneficiários estejam preparados para trabalharem como agentes bancários nos municípios.

O responsável disse, ainda, que o limite máximo a ser disponibilizado a cada candidato aos referidos projectos é de cinco milhões de kwanzas, um crédito a ser pago até 144 meses, tendo em conta a qualidade do projecto a apresentar na instituição.

Luís Lélis fez saber, igualmente, que os candidatos às bolsas de estudo devem ser jovens de mérito em Ciências Exactas, sendo que os mesmos frequentarão o Instituto Superior Técnico de Administração e Finanças (ISAF).

Entretanto, o presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, que da parte do CNJ rubricou o documento, disse que a organização vai, a partir da primeira semana de Janeiro do próximo ano, disponibilizar um site aonde os jovens interessados poderão se inscrever.

Isaías Kalunga frisou que “os beneficiários não serão unicamente jovens de organizações membros, mas juventude de modo geral, desde que se candidate e esteja dentro dos requisitos necessários”.

O líder juvenil considerou que o programa vai servir para potenciar os jovens que desejam trabalhar nos ramos da agricultura, empreendedorismo, aquicultura, pescas, pecuária, agentes bancários e na formação de quadros.

Isaías Kalunga disse que o financiamento, obtido na assinatura do memorando, visa, igualmente, desafogar as políticas do Governo, no quadro de empregabilidade para os jovens.

O presidente do CNJ referiu que os jovens empreendedores de nível básico, médio e grandes empresários poderão proporcionar mais empregos aos outros indivíduos dessa camada social.

“É um crédito que não é apenas para os jovens membros do CNJ, mas sim para a juventude de um modo geral, desde que tenham projectos ligados às áreas acima referidas e a outros 13 ramos de cooperativismo existentes, entre os quais os Transportes”, explicou.

Actualmente, o Conselho Nacional da Juventude controla cerca de mil cooperativas envolvidas em projectos concretos e com estudos de viabilidade das áreas da agricultura, aquicultura e pescas em diversos municípios do país, no âmbito das acções de combate à fome nas comunidades.

Isaías Kalunga garantiu que o CNJ dá, também, especial atenção à formação técnico-profissional e ao fomento do auto-emprego.

Fez saber ainda que o Conselho Nacional da Juventude vai criar um gabinete técnico para a supervisão dos programas e acompanhamento dos beneficiários.

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