TheBridgeGlobal considera fundamental uso de canais digitais seguros para evitar possíveis fraudes
Mauro Aguiar, gestor de projectos da TheBridgeGlobal, disse ser fundamental a utilização de canais digitais de pagamento de forma segura para proteger as informações financeiras e evitar possíveis fraudes.
De acordo com o responsável, embora se tenham registado melhorias, com a expansão e abrangência dos serviços de telecomunicações no país, Angola ainda apresenta um quadro preocupante no que respeita à literacia digital.
Para Mauro Aguiar, Gestor de Projectos da TheBridgeglobal, instituição gestora do projecto “Cidadão Digital”, A literacia digital é um assunto vasto, ela está principalmente ligada com o exercício da cidadania como tal, porque um bom cidadão deve estar sempre muito bem informado acerca das políticas económicas, do funcionamento das instituições que legitimam instrumentos de pagamento digitais e outros, assim como do funcionamento correcto destes aplicativos.
O especialista defende a necessidade das instituições tomarem medidas que protegem os dados pessoais do cliente, nomeadamente, ter acesso a informações credíveis, a proteção do teclado ao inserir códigos pessoais, o distanciamento significativo no uso de um equipamento público e verificação dos dados inseridos antes de qualquer confirmação.
Quanto à literacia digital o especialista afirma que o quadro ainda é desafiador apesar dos avanços em termos de expansão e abrangência dos serviços de telecomunicações no país, daí também a necessidade das empresas detentoras de serviços telefónicos terem a incumbência de disseminarem informações para prevenir fraudes digitais.
“Os casos de burlas têm uma maior incidência nas zonas urbanas porque que carecem de serviços e instrução, por outro lado nos grandes centros urbanos já é notável algum interesse em adquirir conhecimentos com intuito de usufruir destas modalidades de pagamento e serviços sem ser efectivamente enganado” disse.
Ao Club-K, Mauro Aguiar disse que o projecto CIDADÃO DIGITAL é um programa da EMIS de sensibilização cívica e educação para o exercício da cidadania que tem como missão esclarecer o cidadão em relação aos comportamentos de segurança que devem ser adoptados em substituição aos comportamentos de risco que tornam o cidadão vulnerável a Burlas e fraudes, ele actua no âmbito do aumento da literacia digital das pessoas de diferentes extratos sociais.
Afirmou que actualmente o CIDADÃO DIGITAL já interagiu de forma activa com cerca de 140 mil cidadãos em diferentes modalidades, mas todas elas com o mesmo objectivo esclarecê-las acerca do bom uso dos diferentes canais de pagamento.
“As burlas mais comuns são as designadas de engenharia social, que visam à manipulação do cidadão com informações que não configuram a verdade no que toca a procedimentos técnicos, actualização de dados e até concursos premiados”, concluiu.