Portugal: Tribunal Constitucional legaliza “Nova Direita” da Ossanda Líber

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O Tribunal Constitucional (TC) de Portugal deferiu o processo remetido pelo Movimento Nova Direita, liderado pela luso-angolana, Ossanda Líbere e foi legalizado como partido político, pelo que pode estar apto para o pleito eleitoral de Março.

A decisão consta de um acórdão do Tribunal, que validou o processo da Ossanda Líber de 46 anos, que fica assim habilitada a concorrer às eleições legislativas de 10 de Março deste ano, para a escolha de um novo governo em Portugal, após a demissão do Primeiro-Ministro, António Costa, que enfrenta um processo judicial, pelo que Ossanda Líder poderá ser uma das candidatas ao cargo de chefe do Governo.

Em acórdão nº 4/2024 do plenário que teve como relator juiz conselheiro do Tribunal Constitucional Rui Guerra da Fonseca, refere que “nestes termos, considerando verificada a legalidade do projecto de estatutos, bem como os demais requisitos legais, decide-se deferir o pedido de inscrição no registo próprio existente no Tribunal Constitucional do Partido Político com a denominação NOVA DIREITA, a sigla ND e o símbolo que consta a folhas 28 e se publica em anexo”, lê-se.

E, reagindo ao deferimento do processo pelo Tribunal Constitucional de Portugal, a presidente da organização, Ossanda Líber, salientou que “contra tormentas, obstáculos e dificuldades, só existe uma receita: acção, firmeza e determinação inabalável”.

Numa das suas redes sociais, a presidente do mais novo partido político reforçou que “é assim na Nova Direita, e assim será em Portugal, temos partido”, disse.

Perfil de Ossanda Líber

A líder do Movimento Nova Direita, Ossanda Líber, é uma figura emergente na política portuguesa. A cidadã nasceu em Angola, em 1977, Ossanda Liber viveu em Paris antes de se mudar para Lisboa, em 2004.

É casada e tem quatro filhos. Desde 2021, Ossanda Líber tem tido um percurso político activo. Nesse ano, foi candidata independente à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, tendo obtido 864 votos.

Em 2022, foi eleita vice-presidente do Partido Aliança, fundado por Pedro Santana Lopes. Em 2023 decide avançar com a fundação do partido Nova Direita do qual é presidente.

A líder da Nova Direita é uma defensora do empreendedorismo e da soberania nacional. É uma crítica feroz das políticas progressistas e dos movimentos “woke” que considera serem “uma conspiração contra a harmonia em sociedade”.

Radio Angola

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