PGR LIBERTA ACTIVISTA “RAPTADO” PELO SIC SOB TERMO DE IDENTIDADE E RESIDÊNCIA

Compartilhe

Hitler Samussuku, activista cívico “raptado” na passada sexta-feira, 10/05, no município de em Cacuaco, em Luanda, por agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), foi posto em liberdade na tarde desta segunda-feira, 13, por ordem do Ministério Público, depois de ser ouvido pela Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), órgão adstrito à Procuradora-Geral da República (PGR).

Texto de Rádio Angola

Segundo consta, Hitler Samussuku ficou detido na DPIC por mais de 24 horas, sem nenhum culpa formada. Em declarações à Rádio Angola à saída da Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), Zola Bambi disse que, o activista agora em liberdade sob termo de identidade e residência, foi indiciado pelo Ministério Público no crime de “ultraje” ao Presidente da República, João Lourenço, num vídeo que terá sido difundido nas redes sociais.

No vídeo que supostamente causou a sua detenção, Samussuku admitiu que “apoiava” João Lourenço com a “prisão dos marimbondos”, mas que agora “começou a prender as tropas”, referindo aos activistas condenados na sequência de uma manifestação contra o PCA do Banco BIC que estaria a “usurpar” terreno de uma família na província do Kuanza-Sul.

No vídeo, o activista lembrou ao Chefe de Estado que ele (João Lourenço) “não é nada” e que eles, os activistas, enfrentaram o ex-presidente José Eduardo dos Santos que tinha mais “poderes” e beneficiaram a sua eleição.

À Rádio Angola, o advogado do activista, Zola Bambi disse que se ficou, a saber no fim do “interrogatório” de que Hitler Samussuku está acusado de crime de ultraje ao Presidente da República. Segundo Zola Bambi, apesar de ser colocado em liberdade, o processo que pesa sobre Hitler não foi arquivado. Para o causídico, num estado democrático não existem crimes de opinião.

Oiça aqui na página da Rádio Angola as declarações de Zola Bambi, advogado de defesa do activista Hitler Samussuku:

Leave a Reply