O desguarnecimento da nossa cultura, da nossa educação e dos nossos costumes – Gaspar dos Santos

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Tenho acompanhado com baste preocupação, algumas ações que ferem a nossa cultura, onde o mais grave, consiste na forma como tal órgão de tutela tem se posicionado diante aos tais actos, olhando de forma impávida e serena, deixando uma impressão clara de  que o Ministério de tutela, seja conivente e não tenha qualquer comprometimento ou interesse para salvaguardar a nossa identidade cultural.

Quando falamos de cultura, referimo-nos a todo o conjunto de costumes, conhecimentos, objectos materiais, e comportamentos aprendidos e apreendidos durante o processo de facilitação/transmitidos socialmente. Isto Inclui ideias, valores e artefactos, controle da naturalidade de grupos de pessoas…

Naturalmente, Angola é um país culturalmente rico, possuidor de uma essência única.os nossos valores morais, culturais, os nossos hábitos e costumes, são representados em cada uma das nossas regiões ou grupos étnicos.

Portanto, o que nos preocupa é a forma como encaramos a degradação dos nossos hábitos e costumes.

A nossa sociedade está a desenvolver algumas práticas que lesam claramente a nossa cultura e sem qualquer supervisão do Ministério que tutela, (daí o escrito sobre “conivência “) tais acções e ainda pelo contrário, posicionam-se em solidários de causas “sexocêntricas” que ferem os nossos princípios.

Quer no ponto de vista da grelha de programação das televisões públicas, bem como dos seus conteúdos, para possíveis premiações de atores sociais em eventos nacionais, está claro que, não estão alinhados à nossa identidade cultural.

Hoje, temos acompanhado vários programas que incitam o crescimento de más práticas, atentando a nossa conduta moral e cultural, e como consequência, o crescimento vertiginoso do homossexualismo, da prostituição, da exploração sexual de menores, da promoção de eventos que atribuem e homenageiam pessoas com condutas indecorosas e imorais. Porém,a juventude está a adoptar comportamentos que ferem direitamente e de forma grave, aquilo que são os nossos hábitos e costumes e sobretudo a nossa cultura,face as campanhas que temos assistido ultimamente cá em Angola.

Observamos um apadrinhamento ou mesmo a participação exclusiva e com direito a opinião dos membros superiores do Ministério da Cultura em promover pessoas que ao longo dos dias praticam atos indecoroso, causando o desguarnecimento da nossa cultura, da nossa educação, dos nossos costumes.

Quando na verdade, teríamos um Ministério que velaria na criação de políticas públicas que visariam combater as práticas que violam o nosso código de ética, não ao mesmo tempo, criar programas que incentivam o resgate de valores, a implementação de incentivos da preservação das línguas nacionais.

Não podemos olhar impávidos e serenos sobre as premiações de pessoas que defraudam a nossa cultura trazendo até nós ações vergonhosas e de falta de pudor. No final, dar a entender que tal atitude é normal.

Para a nossa cultura quando um homem perde a noção da sua orientação sexual, é visto como uma “abominação”.

Radio Angola

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