No Zaire: População manifesta-se neste sábado contra descriminação da província

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Um grupo de activistas angolanos na província do Zaire convocou para sábado, 15, uma manifestação a favor de melhores políticas públicas para a região.

“O Zaire diz basta às injustiças da parte do Governo central” é o lema do protesto que vai exigir a construção de centralidades, financiamento das 12 fontes do Património Cultural da Humanidade, remoção do antigo e construção do novo aeroporto, construção e a dignificação do maior mercado fronteiriço, o Luvo, construção de uma Escola de nível médio dos Petróleos no Soyo, reabilitação da estrada nacional n° 100 (do Luvo) assim como a reconsideração dos 10% pela produção protrolífera.

Em conversa com a VOA, Álvaro Eduardo Kuanguluka, porta-voz dos seis subscritores da iniciativa, explica que pretendem “dar a conhecer ao Governo central as necessidades da província do Zaire”.

Aquele activista diz que as autoridades do Zaire escondem a falta de meios que a província vive.

“Os que vão para os encontros com o Presidente na província mentem, não sei porquê, e nós queríamos tanto estar naquele encontro mas fomos excluídos”, afirma.

Contactado pela VOA, Ernesto Lencastre, director provincial da Comunicação Social do Governo Provincial do Zaire, diz que os investimentos exigidos não foram feitos devido à crise económica e financeira que o país vive.

“É uma situação conjuntural, tendo em conta a crise financeira e económica, algumas vezes se marcou, por exemplo, a construção de centralidade mas por causa da crise financeira não foi possível”, afirma.

Lencastre acrescenta que “não é verdade que os jovens são excluídos, nós realizamos encontros e todos eles são ouvidos”.

Os organizadores garantem ter comunicado a sua intenção ao Governo central e que apenas querem uma maior preocupação com a província do Zaire por parte do Governo central.

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