Município de Luanda “blindado” em corrupção por responsável para área económica e financeira
Avolumam-se as informações que dão conta de que, a vice-presidente da Comissão Administrativa de Luanda para a Área Económica, Financeira, Orçamental e Modernização, Amélia Ria, “transformou a cidade no ninho de corrupção dos valores que são cabimentados para o município”.
Rádio Angola
Fontes que dominam todo processo, afiançam que, Maria Amélia Manuel Antunes Rita colocada há mais de quatro anos em Luanda, conta com a ajuda de um suposto quadro identificado por Nelson que tem a tarefa de “coser as estratégias” para o descaminho do dinheiro alinhado para o município.
Embora Maria Antónia Nelumba esteja a liderar a Comissão Administrativa de Luanda, o certo, segundo os queixosos, Amélia Rita goza de influência dentro do Comité Provincial do MPLA de Luanda, por esse motivo, gaba-se de ser uma gestora protegida por quadros do Ministério das Finança.
A fazer fé pelas informações das nossas fontes, a vice-presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda para a Área Económica, Financeira, Orçamental e Modernização também tem impressões digitais na merenda escolar, do combate à pobreza e dos valores do Programa Integrado nos Municípios (PIIM).
Tudo isso, supõem as nossas fontes, está associado com o vazio de um gestor no sector de Política, Social, Assuntos Comunitários e Ambiente, que é acumulado e controlado, presumivelmente por Maria Amélia Manuel Antunes Rita.
Sabe-se que as relações de Maria Antónia Nelumba, presidente e secretária do Comité do MPLA da Comissão Administrativa de Luanda, não tem sido uma tarefa fácil, devido à interferências da sua subordinada que sempre promoveu intrigas com demais quadros.
Face à situação, os denunciantes alegam que muitos projectos têm sido ocultados com fortes indícios para os distritos de Luanda, deixando-os sem capacidades na resolução dos problemas que afligem os munícipes, tudo por falta de um vice-presidente para a área Social.
Concluem que, desde que a Comissão da Cidade Administrativa de Luanda recebeu quadros do Ministério das Finanças e da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) para assumir as finanças, as administrações municipais e distritais perderam a sua acção.
O portal Rádio Angola tentou o contacto a acusada, mas nada resultou.