Município da Quiçama necessita de mais médicos em diversas áreas

A falta de médicos tem condicionado para a cobertura de todas as áreas do Hospital Municipal da Quiçama, a revelação é da directora-geral da referida unidade sanitária, Esperança Ndombaxi, momentos depois de ter recebido cinco toneladas de medicamentos diversos, doadas pela Associação de Jovens Unidos e Solidários, liderada por Mário Durão.

Rádio Angola

Em declarações à imprensa, a directora do Hospital Municipal da Quiçama sublinhou que, atendendo ao censo populacional e as distâncias que separam algumas comunas da sede municipal, há necessidade de solicitar que a Quiçama receba mais médicos com vista a atender à demanda.

Esperança Ndombaxi disse que as dificuldades são registadas nas áreas de radiologia, enfermagem e também na área administrativa. A responsável do Hospital Municipal da Quiçama revelou igualmente que, além de carência de médicos, também sente-se a falta de medicamentos para o tratamento de malária, que de resto, é a principal doença que assola os habitantes do município que dista a mais de 60 quilómetros da cidade de Luanda.

O administrador municipal, Fiel Didi reforçou a vontade de a referida unidade hospitalar ser contemplado de mais especialistas de saúde, para acudir às constantes reclamações médicas.

“Este é o município que fica mais distante da capital, pelo que deve ser dada toda a atenção para o bem-estar dos seus habitantes”, disse.

Por sua vez, o Presidente da Associação dos Jovens Unidos e Solidários (AJUS), Mário Durão entende que, o município da Quiçama foi escolhido devido as suas especificidades geográficas, isto é, está separado da cidade de Luanda a mais de 50 quilómetros.

“É o nosso grupo alvo porque nesta altura de confinamento, há falta medicamentos para prevenção da COVID-19 e o tratamento da malária” sublinhou.

Mário Duração advogou que, enquanto as demais associações fizeram a distribuição de bens alimentares, os Jovens Unidos Solidários aproveitam para doar medicamentos. Razão porque, disse o responsável, “depois de alimentação as pessoas doentes devem apanhar tratamento, com vista a equilibrar o seu estado de saúde”.

Mário Durão reconheceu que as cinco toneladas de medicamentos vão ajudar na resolução do problema de saúde que as famílias do município da Quiçama enfrentam.