Mantém-se “braço de ferro” entre trabalhadores grevistas e direcção da Sonangol

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Mais de 70 trabalhadores que prestam serviços num posto de abastecimento de combustível, em Luanda, Angola, controlada pela Sonangol mantêm uma greve há mais 20 dias em protesto contra o facto de não possuírem um contrato de trabalho há quatro anos.

Segundo o “Novo Jornal”, os trabalhadores acusam a Sonangol de querer entregar os seus postos de trabalho a uma concessionária não podendo garantir o emprego de todos.

Jones Damião, representante dos trabalhadores filiados no Sindicato dos Trabalhadores Organizados do Sector Petrolífero e Afins de Angola, (STOSPA) disse que a Sonangol “ insiste que não deve resolver o problema” ..Damião disse que o conflito se deve ao facto da Sonangol sub contratar “outra empresa que vem gerir e ele sai”.

“Se nós assinarmos esse acordo eles automaticamente ficam ilibados de toda a responsabilidade”, acrescentou.

Damião afirma que o impasse está no facto de a Sonangol só querer assumir os contratos de 50 por cento dos trabalhadores e outros 50% “ficarem a sua sorte” .

“Só que não dão garantia da manutenção dos postos de trabalho a 100% dos trabalhadores”, acrescentou afirmando que os trabalhadores estão dispostos a apresentar uma contra proposta e a negociar.

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