Mais de 400 jovens participaram da campanha de doação de sangue da iniciativa do CPJ e Fundação Sagrada Esperança

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Cerca de 400 jovens afectos a 20 organizações juvenis participaram da mega campanha de doação de sangue, no domingo, 17, em quatro unidades sanitárias de referência em Luanda, no quadro de uma campanha denominada “havemos de voltar”, nos Hospitais Josina Machel (Maria Pia), Hospital Geral, Materinidade Lucrécia Paim e Hospital Pediátrico de Luanda “David Bernardino”.

A iniciativa foi do Conselho Provincial da Juventude de Luanda (CPJ) em parceria com a Fundação Sagrada Esperança (FSE), cujo objectivo, de acordo com a organização, foi o de ajudar o Governo Provincial de Luanda (GPL) na procura de soluções sobre os problemas que apoquentam a sociedade, bem como minimizar a escassez de sangue nos stocks nos diferentes hospitais públicos e “devolver o sorriso no rosto de quem está coberto de lágrimas”.

O secretário provincial do Conselho da Juventude de Luanda (CPJ), Alberto Dala “Baduna”, que encabeçou a comitiva dos jovens integrada igualmente pelo secretário adjunto do CPJ, Acássio Cussei, disse que se tratou de um acto solidário em alusão ao Dia Mundial da Solidariedade Humana.

Segundo Alberto Dala, que também fez a doação de sangue, os jovens foram distribuídos em grupo de 100 integrantes que doaram o líquido que garante a vida em cada um dos hospitais seleccionados para a doação.

País precisa de mais dadores voluntários

Entretanto, o país precisa de pelo menos 300 mil dadores voluntários que possam doar sangue pelo menos duas vezes por ano, revelou, domingo, na capital do país o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Carlos Pinto de Sousa falava na abertura desta mega campanha de doação de sangue promovida pelo Conselho Provincial da Juventude de Luanda e pela Fundação Sagrada Esperança, cujo acto central aconteceu no Hospital Josina Machel (Maria Pia).

O secretário de Estado para a Saúde Pública, que orientou o acto em representação da ministra Sílvia Lutucuta, explicou que, ano passado, Angola tinha, aproximadamente, 170 mil dadores de sangue, dos quais 88 por cento familiares.

Segundo Carlos Pinto de Sousa, para se evitar a ruptura de stock, o Instituto Nacional de Sangue (INS) conta com o apoio de parceiros de organizações juvenis, igrejas, instituições de ensino, empresas, activistas, dadores voluntários e familiares, embaixadas e associações.

Para o secretário de Estado para a Saúde Pública, a doação de sangue é um acto de amor e solidariedade praticado por pessoas de bem e saudáveis, para coadjuvar os governos em todo o mundo a suprir as necessidades de doentes que precisam de transfusão.

Em Angola, disse Carlos Pinto de Sousa, a doação voluntária ainda está muito longe de satisfazer as necessidades, tendo em conta que a Organização Mundial da Saúde recomenda que um por cento da população deve ser dadora voluntária de sangue.

O secretário de Estado para a Saúde Pública felicitou o Conselho Provincial da Juventude pela participação em campanhas de doação de sangue.

Carlos Pinto de Sousa felicitou, também, a parceria entre a Fundação Sagrada Esperança e o Conselho Provincial da Juventude de Luanda, apelando para uma longa duração com o intuito de salvar vidas.

Radio Angola

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