Lunda-Norte: Corrupção nas cooperativas mineiras do Cuango envolve efectivos do SIC

Compartilhe

Agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) no município do Cuango, província da Lunda-Norte, são acusados de estarem envolvidos em actos de corrupção, dando privilégios às cooperativas da sua conveniência prejudicando as demais.

Fontes do portal O Decreto apontam o director de Investigação Criminal do Cuango, cuja identidade não foi revelada, de supostamente ser a figura que dá protecção aos “invasores” no Projecto Mineiro Txicalanga.

O responsável está a ser acusado igualmente de ter desviado o processo que o um empresário e Presidente do Conselho de Administração do Projecto Txicalanga havia remetido formalmente à Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Por razões de tráfico de influência e corrupção, o director do SIC deu destino incerto ao dossiê registado na PGR local, desrespeitando assim a lei e violando  os critérios estabelecidos pelo código Mineiro”, lamentou a fonte.

Os responsáveis dos projectos mineiros de “Kifinji Kiabola”, “Txicalanga” e “Gmanuel”, sentem-se prejudicadas por não terem sido tidas nem achadas pelas autoridades, que segundo fontes “dão privilégios a determinadas cooperativas”.

A população local espera por um esclarecimento sobre a alegada invasão do Projecto Mineiro Txicalanga na a área de Muhinhi, pelos cidadãos estrangeiros oriundos do oeste africano, numa das zonas que se diz ser protegidas pelos órgãos de defesa e segurança do Estado.

“Como é que a área ficou invadida pelos estrangeiros, se as zonas anda bem apetrechadas e controladas pela Polícia da Guarda Fronteira?”, questiona a fonte.

O perímetro em causa tem o controlo da Policia de Guarda Fronteira (PGF). No local, de acordo com testemunhas do O Decreto, os efectivos da Guarda Fronteira, devido a corrupção, permite a entrada de cidadãos estrangeiros de diversas nacionalidades que exploram os diamantes em troca de dinheiro.

“Os invasores são bem identificados, sendo  que um dos  promotores é o senhor Fernando Caxita, que não ostenta nenhum documento que lhe dá o direito de explorar  naquela parcela e não só”, contou.

O Decreto

Radio Angola

Radio Angola aims to strengthen the capacity of civil society and promote nonviolent civic engagement in Angola and around the world. More at: http://www.friendsofangola.org

Leave a Reply