Líder do CNJ considera inclusivo processo de entrega de casas aos jovens na centralidade “Vida Pacifica”

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Mais de mil jovens vão até ao fim do mês de Novembro próximo, beneficiar de habitações na urbanização “Vida Pacifica”, no Distrito Urbano do Zango-0, no município de Viana, Luanda.

Fonte: Rádio Angola

Trata-se de mil e vinte apartamentos do tipo, T-3, T-4 e T-5, disponibilizados pelo Presidente da República, João Lourenço aos jovens, na sequência do diálogo juvenil realizado em Abril de 2019, durante o qual, os participantes solicitaram ao chefe de Estado, facilidades para o acesso às habitações construídas com fundos públicos.

“O processo de cadastramento dos beneficiários foi conduzido pelo Conselho Nacional da Juventude (CNJ), é inclusivo e abrangente”, garantiu o presidente da organização juvenil, Isaías Kalunga.

De acordo o líder do CNJ, que nesta quarta-feira, 28, reuniu com o director nacional da habitação a quem transmitiu a orientação expressa do Presidente da República para a entrega das moradias em finais do próximo mês, as habitações não serão atribuídas a título gratuito, sendo que, os contemplados estarão inseridos no plano de renda resolúvel, obrigando-se ao pagamento de uma quota mensal ao Estado, não superior a 17 mil kuanzas.

“A selecção foi positiva, correu tudo bem. Foram contemplados jovens de diferentes níveis sociais, desde vendedores ambulantes, peixeiros, estudantes, funcionários públicos, jornalistas, membros de partidos políticos, incluindo jovens do Movimento Revolucionário”, assegurou o presidente do CNJ.

Por sua vez, o director nacional da habitação do Ministério da Construção e Obras, Adérito Mohamed, tranquilizou que as residências serão dadas conforme a orientação superior, apesar de lamentar o mau estado que algumas delas se encontram.

“Muitos apartamentos acabaram por ser vandalizados. Estão sem loiça sanitária, sem portas e vidros quebrados”, rematou o responsável, que ao mesmo tempo atribui culpa aos invasores.

Recorda-se que, os referidos apartamentos, pertenciam aos generais, Leopoldino do Nascimento “Dino” e Helder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”. Os mesmos encontram-se repartidos em 24 edifícios, confiscados pelo serviço de recuperação de activos da Procuradoria-Geral da República (PGR), por alegadamente terem sido construídos com fundos públicos, num contrato que as autoridades judiciais consideram fraudulento ao Estado com a construtora chinesa China Internationl Found (CIF).

Os generais “Dino” e “Kopelipa” que perderam outros bens móveis e imóveis no âmbito da actuação da PGR foram constituídos arguidos pela Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP) e impedidos de saírem do país.

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