Greve geral: Sindicatos nacionais tencionam paralisar função pública em Março deste ano
As três centrais sindicais de Angola, União Nacional dos Trabalhadores Angolanos – Confederação Sindical (UNTA), Central Geral dos Sindicatos Livres e Independentes de Angola (CGSILA) e Força Sindical de Angola (FSA) ameaçam fazer uma greve geral em Março se Governo não responder às suas reivindicações.
Os sindicatos dos médicos e dos professores asseguram que vão aderir à greve a 100% e lamentam o facto de as suas reivindicações não serem atendidas.
Segundo o NJ, estas centrais sindicais asseguram que não há avanços nas negociações com o Executivo, através do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPESS), quanto ao caderno reivindicativo que apresentaram e ameaçam paralisar o País.
As centrais defendem que seja feita uma revisão salarial na função pública na ordem de 250%, ao passo que o Executivo decidiu fazê-lo em apenas 5%, e defendem que o subsídio de isolamento seja abrangente.
Falando aos jornalistas em conferência de imprensa, realizada esta sexta-feira, 26, os responsáveis das três centrais sindicais de Angola querem que o salário mínimo nacional passe de 38 mil para 250 mil kwanzas.
As centrais sindicais queixam-se que o Executivo não aceita negociar uma possível redução do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho (IRT) de 10 por centro.