Director da empresa “Konda Marta” continua detido há mais de cinco meses sem data de julgamento

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A chefe das operações da empresa Konda Marta lamenta que, passados mais de cinco meses, o director-geral da instituição, tenente coronel, Daniel Neto continua detido sem data de julgamento “num crime não cometido”, supostamente “fabricado pela região militar de Luanda”.

Rádio Angola

Joana Magita disse à Rádio Angola que o objectivo da detenção do tenente coronel é a manutenção da prisão por mais dias, para permitir aos “invasores” terminarem com as obras no terreno, localizado na zona do 11 de Novembro, Distrito Urbano da Cidade Universitária, no município de Talatona, em Luanda.

Para a sua detenção, segunda Joana Magita, a procuradoria militar acusa o Daniel Neto de crime de “exigência em grupo”. A funcionária explica que, muitas altas patentes da polícia e FAA foram beneficiados com parcelas de terra pela empresa Konda Marta, o que para ele deviam ser arroladas no mesmo crime.

E, antes da sua detenção, o tenente coronel, Daniel Neto, director-geral da empresa denunciou à Rádio Angola a injustiça que alegava estar a sofrer pelas autoridades da procuradoria militar.

Daniel Neto disse na altura que não recebeu nenhuma notificação sobre o tipo de crime de que é acusado neste momento.

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