Defesa dos jornalistas fala em manobras dilatórias do ex-PGR

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Os advogados que defendem Rafael Marques e Mariano Brás, dois jornalistas que estão a ser julgados na Sexta Secção dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, afirmam que “estão atentos às tácticas de manobras dilatórias” do do antigo PGR João Maria de Sousa.

Fonte: Rádio Angola

O julgamento que em princípio deve retomar nesta terça-feira, 24/04, com à audição do queixoso, João Maria de Sousa, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), foi suspenso na última sessão devido a não comparência do ofendido, que por ser um magistrado jubilado o seu advogado apresentou um requerimento com fundamento legal, para que o ofendido não fosse ouvido no tribunal, mas sim, num local escolhido por este.

O jornalista e activista dos direitos humanos, Rafael Marques está a ser julgado julgamento devido a um artigo publicado em Outubro de 2016, no portal Maka Angola, em que levanta suspeitas de corrupção contra o antigo procurador-geral da República (PGR), João Maria de Sousa.

Na matéria publicada, o jornalista de investigação, denuncia um negócio alegadamente ilícito, realizado pelo então PGR João Maria de Sousa, envolvendo um terreno de três hectares, no município de Porto Amboim, província do Kuanza-Sul, supostamente para a construção de um condomínio residencial com à vista ao mar.

O mesmo processo envolve igualmente um outro jornalista, Mariano Brás, director do jornal “O Crime” onde foi retomado o artigo com o título “Procurador-Geral da República acusado de corrupção”.

Os advogados de defesa dizem-se convictos de que os seus constituintes serão absolvidos no processo em curso. “Esse é o nosso entendimento e faremos tudo para que isso aconteça”, sublinhou Horácio Junjuvile, causídico que defende o jornalista Rafael Marques.

Oiça aqui na página da Rádio Angola as declarações de Salvador Freire e Horácio Junjuvile, advogados que defendem os dois jornalistas em julgamento:

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