Cidadão burundês acusa alto dirigente ruandês de o perseguir em Angola

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Um cidadão de nacionalidade burundesa, que se encontra em Angola desde 31 de Agosto de 2018, diz estar a sofrer perseguição por parte de um alto dirigente do Ruanda, por sinal irmão da sua antiga esposa, identificado por Francis Gatare.

Ben Carim que diz estar sob vigilância dos serviços secretos conjunto, relata que foi torturada pelo próprio cunhado, que segundo avança, era contra a sua relação por pertencer a tribo Hutu.

Um trama que já dura mais 18 meses. No dia 7 de Agosto de 2018, fruto do conflito tribal entre Hutu e Tutsi, no Burundi forçou a fuga para Angola de uma família de (4) quadro membros. Ben Carim pai de 40 anos, Nadinne Beti de 16 anos, Babu Shimirimana 7 anos e Kassim Ban 4 anos de idade. Tudo por perseguição de Ben Carim pelo seu cunhado que é também um auto dirigente na presidência da República do Ruanda.

“até aqui em Angola sou perseguido e tenho provas”, disse

Ben Carin, lamenta igualmente a falta de apoio por parte do executivo angolano adiantando ainda que as autoridades negam o registo civil ao seu neto de apenas 6 anos devido a sua condição de refugiado, pelo que teme que o pequeno Kacimb Carin perca o ano lectivo 2020: “não há qualquer ajuda por parte das autoridades” disse.

O Decreto tentou o contacto com o Ministério do Interior que prometeu cuidar do assunto.

QUEM É FRANCIS GATARE?

Estudou economia na universidade Mason Fellow, Harvard Kennedy School. Serviu no Conselho de Desenvolvimento de Ruanda; Director-geral da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos de Ruanda; Serviu em vários cargos gerenciais no PNUD.

Abril de 2005 – Outubro de 2009, Representante de Ruanda no Comité Director da NEPAD; Outubro de 2009 – Julho de 2014, principal secretário particular do presidente da República do Ruanda; Economista Chefe e Chefe Adjunto de Política e Estratégia, Gabinete do Presidente. Actualmente, Director do Conselho de Desenvolvimento de Ruanda e Membro do Gabinete.

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