Chefe da Casa de Segurança do PR “associa” UNITA nos actos de agressão entre guardas de João Lourenço e activistas angolanos no Brasil: General Numa responde acusação
Oiça aqui general Numa:
O Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Francisco Pereira Furtado “associa” o partido UNITA nos actos de agressão entre os guardas do Presidente João Lourenço e os activistas angolanos radicados no Brasil, em resposta, o general na reforma, Kamala Numa disse que “Furtado está equivocado”.
Segundo o Club-K, pelas redes sociais, circula o conteúdo de uma mensagem atribuída ao general Pereira Furtado, em que o mesmo responde a um internauta gestor da página “UNITA Bruxelas”, sugerindo que, o acto de agressão tratou-se de um plano estratégico do maior partido na oposição em Angola em terras brasileiras.
“Naturalmente que o vosso plano estratégico traçado aquando das eleições continua em marcha, mas propaganda doutrinária não é a concretização de um objectivo”, terá escrito o general, considerando que “a ocorrência registada na manhã do dia 30 de Dezembro último, não foi na porta do hotel donde está hospedado o Presidente da República, mas sim na porta donde estão hospedados os integrantes do grupo de avançado de segurança”, lê-se na mensagem.
Segundo Francisco Pereira Furtado, “o caso foi prontamente assumido pela Polícia brasileira, o lumpeno foi detido e levado na jaula da porta malas do carro da policia como retrata o vídeo abaixo que vocês estão a divulgar”, conclui o general do exército angolano.
“General Furtado está equivocado”
Entretanto, reagindo aos pronunciamentos do general Furtado, o general na reserva Abílio Kamalata Numa, disse à Rádio Despertar que, a UNITA, partido em que é militante, não tem nada haver com o que aconteceu no Brasil.
Kamalata Numa entende que, durante os mais de 40 anos de independência, o partido no poder incutiu na mente dos angolanos o espírito militante e não a cidadania, considerando que, o Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado anda equivocado.
O general Numa sublinha que a consciência cívica dos cidadãos aumentou, independentemente do país onde quer que esteja o angolano.
Para o dirigente da UNITA, a cidadania é exigente, facto que, na sua visão, não permite pactuar com a má governação e a falta de transparência na gestão da coisa pública, reiterando que o seu partido não pode ser associado na agressão entre guardas do presidente e activistas angolanos radicados no Brasil.