“Caso pequena Maria”: Teresa Muhongo desrespeita decisão do tribunal sobre guarda da filha
O pai da pequena “Maria”, nome fictício, denuncia que está impedido de ver a sua filha emposse da senhora Teresa Muhongo, mãe da criança. Segundo o denunciante, a conhecida arquiteta Teresa Muhongo passa por cima da lei sobre os direitos da criança e da decisão judicial que determinou que o pai tenha a posse da filha aos finais de semana.
À nossa redação chegaram várias mensagens, em que a mãe da pequena “Maria”, usa supostamente palavras “insultuosas” contra o pai da menor, dando apenas o dia de sábado, pelas 15h00, para o pai visitar a filha em sua casa.
De acordo com o progenitor, aos sábados, têm sido dias de trabalho, reuniões e terapias psicológicas com outro filho menor, que responde pelo nome de Luís Guerra.
A mãe da pequena, segundo apurações da Rádio Angola, escreveu mensagens e enviou para o pai da criança com o seguinte teor: “tens até sábado às 15h00, para ver a filha, quanto ao resto vá a m#rda”, fim de citação, sem, no entanto se importar com o tempo de trabalhos e consultas do pai e irmão da menor de nome fictício “Maria”.
Na ânsia de ter a pequena Maria em seus braços, desde o ano de 2021, altura em que lhe foi retirada a guarda da filha pela juíza Maria Alice e a advogada Teresa Muhongo, em conluio com Suzana Inglês, que contaram com o auxilio dos filhos do antigo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó”, este último com ligações muito próximas de amizade.
A família paterna da menina sente-se triste e sem apoio jurídico, num país em que estão na condição de estrangeiros. O pai afastado da guarda da filha, disse à Rádio Angola que a 4 de Outubro de 2021, a mãe da criança esperou na porta da sua residência e retirou a filha alegadamente com a ajuda da juíza Maria Alice José da Silva e da advogada Suzana Inglês.
Depois disso, segundo o pai, voltou a ver a pequena no dia 11 de Maio de 2023, no Julgado de Menores, em que ela se comprometeu perante o psicólogo do Julgado de Menores, que o mesmo teria acesso à “Maria”.
“Ela negou logo no sábado seguinte 13 de Maio, domingo 14 de Maio e daí em diante até hoje”, lamentou o cidadão.