Camponeses do município do Bocoio esperam por um ano agrícola produtivo

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Os agricultores da aldeia de Lomonlo, mais concretamente do morro de Ulombo, no município do Bocoio, província de Benguela acreditam que o novo ano agrícola poderá ser positivo tendo em conta as chuvas que se abatem na região, com vista a mitigar a fome que assola as famílias.

Eduardo Ngumbe | Benguela

São centenas de camponeses, que diariamente desbravam a terra, para de lá, conseguirem o sustento das famílias. Kalima, camponês que reside na localidade há vários anos, diz ansiar por resultados positivos na fase da colheita, apesar não ter à sua disposição fertilizantes.

Cecília Mbutu, também camponesa da aldeia de Lomonlo, disse que mesmo sem o uso de adubos, o chão do município do Bocoio “é bastante produtivo”, pelo que “basta apenas que o São Pedro abra as torneiras” para regar a terra. “É só a chuva não cair com muita intensidade para não provocar estragos”, referiu.

Em declarações à Rádio Angola, dona Cecília lamentou aquilo que considera “inércia” do executivo que, segundo ela, “a tão propalada propaganda de incentivo aos camponeses, não passa de mera teoria, pois, nunca recebemos nada”, lamentou a camponesa.

A população da referida aldeia, maioritariamente camponesa, dedica-se ao cultivo de milho que é o principal cereal e para o presente ano agrícola semearam produtos como: jinguba, abóboras e feijão, estando previsto a primeira fase da colheita para a primeira quinzena de Janeiro de 2020, “isto se as pragas não atrapalharem”, sublinhou um dos agricultores.

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