Angola em Alerta: Surto de Cólera Já Causou 709 Mortes e Mais de 23.674 Mil Casos

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Por Friends of Angola

Angola enfrenta um dos mais severos surtos de cólera das últimas décadas, com um total acumulado de 23.674 casos e 709 óbitos desde o início da epidemia em janeiro de 2025.

Dados Estatísticos Atualizados

  • Casos acumulados: 23.674
  • Óbitos confirmados: 709
  • Taxa de letalidade: aproximadamente 3%
  • Novos casos (últimas 24h): 248
  • Novos óbitos (últimas 24h): 10
  • Pacientes internados: 540
  • Altas médicas (últimas 24h): 238

Províncias Mais Afetadas

  • Luanda: 6.733 casos e 217 óbitos
  • Benguela: 4.681 casos e 107 óbitos
  • Namibe: 1.946 casos, com destaque para o município do Tômbwa, que concentra 1.374 casos e 43 óbitos
  • Cuanza Sul: 1.444 casos e 47 óbitos
  • Bengo: 3.011 casos e 119 óbitos

A epidemia já se espalhou por 18 das 21 províncias do país, evidenciando a necessidade urgente de medidas eficazes de contenção e prevenção.

Perfil Epidemiológico

  • Distribuição por sexo: 54% dos casos são do sexo masculino e 46% do sexo feminino
  • Faixa etária: Casos registrados em indivíduos com idades entre 1 e 100 anos
  • Local de ocorrência dos óbitos: 60% em ambiente hospitalar e 40% fora das unidades de saúde

Medidas de Resposta

O Ministério da Saúde de Angola, em colaboração com organizações internacionais como a OMS e o UNICEF, implementou diversas ações para conter o surto:

  • Estabelecimento de Centros de Tratamento da Cólera (CTCs): Instalados em áreas críticas para fornecer tratamento imediato aos pacientes.
  • Campanhas de vacinação: Mais de 925 mil pessoas foram vacinadas contra a cólera até fevereiro de 2025.
  • Distribuição de materiais de higiene: Fornecimento de hipoclorito de cálcio, sabão e kits de teste para monitorar a qualidade da água.
  • Mobilização comunitária: Campanhas de sensibilização para promover práticas de higiene e prevenção da doença.

Recomendações para a População

  • Higiene pessoal: Lavar as mãos regularmente com sabão ou cinza.
  • Tratamento da água: Ferver ou tratar a água antes do consumo.
  • Alimentação segura: Evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos.
  • Busca por tratamento: Procurar imediatamente assistência médica ao apresentar sintomas como diarreia aquosa intensa e vômitos.

Para mais informações e atualizações, recomenda-se acompanhar os comunicados do Ministério da Saúde de Angola e das organizações parceiras envolvidas no combate ao surto.

 

Fonte: LUSA, Novo Jornal, WHO

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