Angola continua a importar combustíveis apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo em África

Angola, um dos maiores produtores de petróleo em África continua a dependenr da importação de combustíveis devido à falta de capacidade de refinação.

Com efeito as autoriades angolanas lançaram este mês um concurso internacional para a importação de combustíveis sublinhando a necessidade de Angola acelarar a construção das refinarias em Cabinda, Soyo e Lobito como plpaneado

À Voz de América, o engenheiro de Petróleo Pedro Vilar entende que além da fraca capacidade de refinaria em Angola, h’a igualmente, a baixa capacidade da exploração do petróleo.

“Aa produção nacional ainda não é suficiente… a capacidade da refinaria também não é totalmente suficiente para cobrir as necessidades nacionais”, disse.

Vilar apelou maior investimento no sector para que dentro de pelo menos dois anos a situação se minimize.

“O aumento da capacidade da refinação, até ao momento, nós não somos suficientes, e um aumento da capacidade resolveria este assunto” disse, acrescentando que na sua opiniao levará “dois anos, dois anos e meio”, para se corrigir a situação com os investimentos certos.

Angola retirou se recentemnte da Organização dos Pa’ises Exportadore de Petr’oelo, OPEP, por discordar com a decisão de reduzir a sua quota de produção petrolífera defendendo que precisa de poder aumentar a produção e isso encorajará mais investidores

O economista Faustino Mumbika disse que “do ponto de vista de economia do mercado a refinação dos combustíveis é um negócio altamente lucrativo que devia ser do interesse do próprio estado”.

Contudo disse que há interesses em que a atual situaçã seja mantida devido aos grandes lucros obtidos através do atual sistema.

O economista Faustino Mumbika, diz por seu turno existir falta de vontade política das autoridade porque a importação de combustíveis é um “negócio altamente lucrativo para benefícios particulares”

Já o economista Estevão Gomes diz que é urgente dar resposta às necessidades nacionais.

“Conitnuamos a importar combustível porque nós não temos uma estrutura industrial, ou seja, o governo esse tempo todo que foi produzindo petróleo tinha sempre em carteira o professo da construção de uma refinaria a nível de Angola mas este processo nunca foi conclusivo de forma a dar resposta às necessidades nacionais”, disse.

VOA