Vítimas das demolições no perímetro do novo Aeroporto de Luanda denunciam situação “dramática” onde foram “atiradas” pelo Governo

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Centenas de famílias vítimas do martelo demolidor no perímetro do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, em Abril do ano em curso, denuncia quadro “dramático” na nova zona de realojamento a mais de 90 quilómetros, da cidade capital do país.

Rádio Angola

Em denuncias avançadas ao portal Rádio Angola, as famílias contaram que passam por momentos “difíceis” desde o momento em que foram destruídas as suas residências pelas autoridades e colocadas em locais sem condições dignas para um ser humano.

Segundo as vítimas, “a vida ficou mais complicadas ao serem levadas para uma nova zona de realojamento”, onde afirmam “não existir as mínimas condições de habitabilidade”.

As famílias que há dois meses viram as suas casas deitadas abaixo, dizem terem sido “atiradas” longe de da cidade, isto é, quase a 100 quilómetros, numa área onde não há escolas, hospitais, transportes públicos, água potável e alimentação.

Refira-se que, para além dos desalojamentos forçados dos moradores que residiam nas proximidades do novo Aeroporto Internacional de Luanda, na divisão entre os municípios do Icolo e Bengo, as autoridades destruíram igualmente casas das famílias do bairro “Santa Paciência”, próximo à centralidade do Zango-5, em Viana.

Radio Angola

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