UNITA condena invasão da Rússia à Ucrânia e violações aos compromissos internacionais

A UNITA repudiou e condenou nesta quarta-feira, 02, a invasão da Rússia à Ucrânia e considerou ao mesmo templo violação aos compromissos internacionais sobre a defesa, promoção da paz e segurança internacional.

Rádio Angola

Em voto de protesto apresentado na Assembleia Nacional, o Grupo Parlamentar do maior partido na oposição condenou igualmente a guerra como forma de resolução de divergências políticas, ideológicas e culturais.

“Condenar a invasão à República da Ucrânia, estado soberano e independente pelas forças armadas da Federação Russa em violação à integridade territorial, ao direito à autodeterminação e livre escolha de alianças”, lê-se na nota.

O partido liderado por Adalberto Costa Júnior apela à cessação imediata e sem pré-condições das hostilidades, encorajando, no entanto, o diálogo franco, aberto e responsável entre os representantes dos governos da Federação Russa e da República da Ucrânia.

O documento lembra que, no dia 25 de Fevereiro último, forças armadas da Federação Russa invadiram a República da Ucrânia, um Estado soberano e independente, sendo que a incursão militar tem provocado numerosas mortes de civis e sofrimento humano injustificados, destruição de património, deslocados e graves violações de direitos humanos.

Para a UNITA, nos termos da Constituição da República, Angola é uma nação de vocação para a paz e progresso, sendo um dever do Estado e um direito e responsabilidade de todos garantir, com respeito pela Constituição e pela Lei, bem como pelas Convenções Internacionais, a paz e a segurança nacional e neste caso, a paz e a segurança internacionais.

“Sendo o Estado angolano parte do sistema das Nações Unidas e, no quadro das relações internacionais a República de Angola respeita e aplica os princípios da Carta das Nações Unidas e da Carta da União Africana, e estabelece relações de amizade e cooperação com todos os Estados e povos na base de princípios e valores como respeito pela soberania e independência nacional, igualdade entre Estados, direito dos povos à autodeterminação e à independência, solução pacífica dos conflitos, respeito dos direitos humanos e cooperação com todos os povos para a paz, justiça e progresso da humanidade”, acrescenta a nota de protesto, que dizendo que:

O Grupo Parlamentar da UNITA solicitou a discussão e votação de um voto de protesto contra a guerra imposta à República da Ucrânia e apelou a resolução urgente e pacífica das hostilidades que opõem a Federação Rússia à República da Ucrânia.