SME UMA VERGONHA DE UTILIDADE PÚBLICA
Em virtude do lançamento do álbum V.A.L.O.R.E.S nas cidades de Lisboa, Rio de Janeiro, São Paulo e Maputo, agendados para Novembro do corrente ano, a título artístico profissional, e no âmbito familiar, a necessidade de deslocação para o exterior em consultas médicas com a minha filha, dei entrada ao #SME (Serviço de Migração e Estrangeiros) no dia 30 de Agosto, uma solicitação de remissão do meu passaporte por esgotamento de páginas, para os efeitos supra citados.
Arejado pelas prosas e salmos do “novo paradigma” e pautado pela integridade que dita a minha actuação como cidadão, dei entrada a documentação exigida por esse órgão do Estado, “Ente do bem”, obrigado por lei a agir com lisura, celeridade, e prosseguir o interesse público, no respeito pelos direitos e interesses dos cidadãos, sem nunca perder de vista, o respeito e cumprimento dos prazos estabelecidos por lei, ou seja, dei entrada na legalidade, sem gasosa, cervejas ou intermediários da micha… todavia, passados mais de 70 dias, não assistindo o meu interesse satisfeito, e nem a minha necessidade realizada, procedi uma reclamação no contacto para efeitos dessa natureza.
+244919738185, não atendida, nem retornada até então, e posto isto, sirvo-me da presente para proceder a minha reclamação pública, e denunciar o comportamento de um órgão do Estado, que viola e lesa diariamente direitos e interesses de milhares de cidadãos angolanos, desde Janeiro desse ano, alimentando dessa forma, práticas viciadas e reprováveis como o suborno, a corrupção e a excessiva burocratização do aparelho do Estado.
Em nome próprio e de milhares de angolanos com interesses ligados a saúde, educação, trabalho, férias e outros, igualmente condicionados, pela incompetência governativa e má qualidade dos serviços públicos, aproveito o mês da independência pra exigir a imediata devolução da liberdade de locomoção das pessoas atribuindo dentro dos prazos estabelecidos por lei, as diversas solicitações dos utentes.
É chegada hora do Resgate a #Moralidade, #Transparência, #Imparcialidade e #Competência do #Estado angolano, na resolução e satisfação das mais elementares necessidades dos cidadãos… chega de exigir ao #Povo, aquilo que o #Estado não dá… condições materiais e imateriais pra sermos respeitados, livres e felizes na própria terra.
Pois, quando um #Povo decide se levantar, qualquer Regime cai.
Partilha a minha preocupação e a de milhares de angolanos que não querem ver seus filhos humilhados e contaminados por negligência em unidades hospitalares públicas, exigir maior qualidade de vida, não é ser revolucionário, é ser #Cidadão.
Diga não a Corrupção e exija celeridade na satisfação dos teus interesses, pois, quem te nega direitos, não pode ter moral de exigir deveres.
Diaraby, o filho da Gruta.