“Ser activista em Angola corre-se o risco de ser assassinado”,Inocêncio de Brito

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775795_bxsbdarvO activista Inocêncio António de Brito, 29 anos, estudante do 4º ano do curso de economia, na Universidade Católica de Angola, arrolado e condenado no processo que ficou conhecido como “15+Duas”, a pena de quatro anos e seis meses de cadeia, disse em entrevista à Rádio Angola, que tem a consciência das consequências que acarretaria sempre que reclamar pelos seus direitos, mas segundo o “revú”, em momento algum lhe passou pela cabeça de que “um dia seria detido, julgado e condenado injustamente pelo regime por estar a ler um livro”. “Sempre pensei que seria detido talvez por participar numa manifestação e não por estar a debater um livro”, afirmou.

O jovem natural da província do Kuanza-Norte, acredita que a sua forma de luta “pode alterar o mau rumo que país segue”, sem no entanto, “recorrer-se a meios violentos” porquanto entende que, “já não há necessidades de os angolanos voltarem à guerra”, disse. Nas suas declarações, Inocêncio António de Brito, sublinha que “ser activista cívico em Angola é correr o risco até de ser assassinado”, e apontou exemplos de Isaías Cassule e Alves Kamulingue… Leia mais

Acompanhe a seguir a entrevista completa que Inocêncio António de Brito concedeu à Rádio Angola.

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