Refinaria de Cabinda: JLo entrega petróleo a estrangeiro – Dono da Macon assume o trono do ouro Negro

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Por Nkodya Muzumbo|Reporter Angola
Governo Angolano detém Apenas 10% da Refinaria de Cabinda, Brasileiro Minoru Dondo é o Sócio Maioritário com 90 %da Refinaria de Cabinda, tem como testa de ferro o CEO da Gemcorp Holdings Limited (GHL), Atanas Bostandjiev. Minoru Dondo, o homem por trás da empresa de transportes Macon, socio da Africell, Luanda Medical Center e Belas Busness Park, agora revelado como o grande chefe do petróleo em Angola. Através da Gemcorp, o empresário brasileiro-angolano é dono da maior fatia da refinaria e, portanto, detém o poder absoluto 90 por centos, sobre o futuro energético do país e do petróleo.
A inauguração da Refinaria de Cabinda, vendida ao povo como triunfo histórico, pode ser na verdade um dos maiores escândalos da era moderna em Angola. Enquanto o Presidente corta fitas e promete soberania energética, a verdade é escandalosa: o governo angolano detém apenas 10% da refinaria, transformando-se em sócio decorativo de um negócio estratégico.
Quem manda de verdade? Minoru Dondo, o homem por trás da empresa de transportes Macon, agora revelado como o grande chefe do petróleo em Angola. Através da Gemcorp, o empresário brasileiro-angolano é dono da maior fatia da refinaria e, portanto, detém o poder absoluto sobre o futuro energético do país.
O retrato é cruel: o Estado, que deveria defender os interesses do povo, ajoelha-se diante de capitais estrangeiros e entrega de bandeja a sua maior riqueza. No discurso, falam de “orgulho nacional”; na prática, entregam o petróleo de Cabinda a um magnata estrangeiro, deixando os angolanos com migalhas.
As promessas de empregos e desenvolvimento soam como propaganda para adormecer consciências. A realidade é que o “dono da Macon” ergueu agora um império ainda maior, tornando-se o Big Boss da Refinaria de Cabinda – e os lucros bilionários vão escorrer para fora dos cofres do Estado.
Críticos já falam em traição à pátria e questionam: como pode Angola, um dos maiores produtores de petróleo de África, aceitar ser apenas espectadora em sua própria refinaria?
A Refinaria de Cabinda, apresentada como vitória, pode muito bem ser lembrada como o símbolo da maior entrega de soberania econômica da história do país.
A Refinária de Cabinda, construida pela Gemcorp, Omatapalo e a brasileira Odebrecth, estava prevista para iniciar suas operações em abril de 2025, com uma capacidade de produção de 60.000 barris por dia. com uma conclusão da primeira fase do projeto programada para o segundo trimestre de 2024, o empreiteiro da obra terá falhado, apesar do financiamento garantido.
Depois de ter sido adiado o arranque previsto para 2022, O CEO da Gemcorp Holdings Limited (GHL), Atanas Bostandjiev, tera tido o financiamento completo em Luanda para a conclusão da primeira fase até 2024, o que não chegou de acontecer.
Entetanto, O Reporter Angola sabe que o Bulgaro Atanas, é usado apenas como testa de ferro de Mirco Martins, filho aptivo de Manuel Vicente, ou seja o beneficiario principal de todos lucros desta refinaria será o Manuel Vicente e o Minouro Dondo que detém a Gemcorp.
A Gemcorp anunciou no ano passado, num comunicado conjunto com a Africa Finance Corporation (AFC) e o African Export-Import Bank (Afreximbank), consultado pelo Repórter Angola, ter concluído o pacote financeiro para a construção da primeira fase da refinaria de Cabinda, orçada em 473 milhões de dólares.
O montante, de acordo com a maior accionista do projecto, é financiado em 138 milhões de dólares com recursos já disponibilizados pelos sócios e em 335 milhões de dólares no formato de project financing, emprestados por um sindicato bancário liderado pela AFC, Afreximbank e um conjunto de instituições financeiras internacionais e locais, entre eles o Banco de Fomento Angola (BFA). Entretanto, Bostandjiev escusou-se em revelar com quanto é que cada instituição parte do sindicato bancário contribuirá, “por se tratar de uma informação, a partida, confidencial a que todos os envolvidos estão sujeitos a conservar”.

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