Presidente João Lourenço acusa forças internas e externas de denegrirem justiça angolana
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O Presidente da República, João Lourenço afirmou existirem forças internas e externas ligadas aos que mais delapidaram o erário público, organizam campanhas com vista a denegrir e desacreditar a justiça angolana e o Estado angolano no geral.
Rádio Angola
De acordo com o Presidente da República, João Lourenço que intervinha nesta terça-feira, 30, na abertura do ano judicial, “na defesa dos interesses dos que vêm o seu castelo a se desmoronar de forma inexorável, procuram reverter a situação fora dos tribunais, como se isso ainda fosse possível”.
“Pretendem ser eles a comandar a acção da Justiça angolana envolvendo o Chefe de Estado, a ponto de determinarem quem deve ser indiciado. É evidente que isto está, à partida, condenado ao fracasso”.
Disse que a justiça angolana tem cumprido “com o seu papel, o Chefe de Estado não vai interferir na acção da Justiça em violação da Constituição, como pretendem que o faça”.
Segundo João Lourenço, para o ano judicial que ora se inicia, “continuaremos a trabalhar na prevenção e combate à corrupção e à impunidade, contra o tráfico de drogas e de seres humanos, a imigração ilegal, o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo e armas de destruição em massa”.
O Presidente da República considerou que “no concerne ao combate à corrupção e à impunidade, o país vem dando passos corajosos desde os finais de 2017, investigando, julgando e condenando servidores ou ex-servidores públicos de todos os escalões, desde os níveis de município, província e do próprio Executivo central, da Assembleia Nacional e de empresas públicas de grande dimensão, com a imparcialidade necessária para o sucesso desta causa”.