Presidente da UNITA apela militantes do XIII Congresso Ordinário inspiração para ultrapassar “armadilhas” do adversário político

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O presidente da UNITA, Isaías Samakuva disse esta quinta-feira, 2, na abertura do XIII Congresso Ordinário do seu partido, que o MPLA insiste na instrumentalização dos órgãos de justiça, para perseguir adversários políticos, com destaque ao maior partido na oposição.

Rádio Angola

Em discurso dirigido aos delegados e convidados, Isaías Samacuva apelou a resiliências dos militantes da UNITA, para contornar as estratégias do partido no poder, que o político considera a margem dos princípios democráticos.

A realização do conclave é consequência da anulação do congresso anterior, pelo Tribunal Constitucional, que considerou “sem efeitos, por violação da Constituição, da Lei e dos Estatutos”.

Isaías Samakuva reconheceu que é um exercício difícil, reconhecendo a necessidade de elevar o interesse colectivo acima das legítimas aspirações e estratégias de grupos.

No seu iurso, afirmou que o sentido de missão deve imperar para contornar e ultrapassar os obstáculos, sob pena de se perder tudo o que se conquistou.

“O Congresso só será útil se servir para aprovar e consolidar estratégias que permitam, também, sair das suspeições e acusações gratuitas”, observou.

Apelou aos congressistas que evitem o sequestro colectivo da UNITA e dignifiquem a memória de todos, como símbolo de unidade interna.

Por outro lado, afirmou que “forças ocultas” tudo estão a fazer para manchar o bom nome da organização e plantar a discórdia e a desunião.

Destacou a consagração constitucional de Angola, como Estado democrático de direito, como principal instrumento para o engrandecimento de todos os angolanos.

Com lema “Ano da mobilização dos patriotas para alternância do poder” participam do evento mil e 150 delegados das 18 províncias do país, eleitos nas conferências comunais, municipais e provinciais, realizadas em Novembro.

A UNITA foi fundada em 1966 e nas eleições gerais de 2017 obteve 26, 72 por cento dos votos, perfazendo 51 assentos na Assembleia Nacional.

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