ORDEM DE PASTORES EVANGÉLICOS DE ANGOLA DENUNCIA MAUS TRATOS CONTRA SEUS MEMBROS

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Segundo os denunciantes, os pastores associados têm verificado um tratamento parcial no chamado “fenómeno religioso” pelo facto de o Executivo de João Lourenço escolher apenas alguns actores eclesiásticos que, de certa forma, corroboram com os interesses do governo.

Texto de Simão Hossi

Falam que não há diálogo, apesar de terem solicitado, e se tem registado abusos de poder nos encerramentos aleatórios de igrejas.

A Ordem dos Pastores Evangélicos existe há 15 anos. É uma instituição para-eclesiástico e com personalidade jurídica própria ao abrigo do D.R – III série – n° 154, datado de 27 de Dezembro de 2005. “As Igrejas são parceiros do Executivo e um parceiro não pode ser tratado assim”, lamentou um dos pastores no local.

Um caso concreto de agressão e maus tratos vem da província de Cabinda, onde o pastor associado da ordem foi espancado à noite. A ordem anunciou na ocasião a realização de uma marcha pacífica pela liberdade de culto e em solidariedade às igrejas encerradas até a data de hoje.

A marcha está prevista para o dia 1 de Dezembro com o trajecto do cemitério da Santa Ana ao Largo das Escolas.

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