O PROBLEMA DO POVO ANGOLANO NÃO FOI O NETO, TÃO POUCO O ZÉ DÚ E JAMAIS SERÁ O JLO

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Nadilsom dos Santos Paím

Muitos angolanos neste momento já estão a ver João Lourenço como solução, esqueceram-se de que José Eduardo dos Santos também foi visto da mesma forma ao chegar no poder em 1979 sem a conotação de ditador, diferente de um Neto que assassinou pessoas dentro do MPLA que não conseguiu unificar os camaradas; e alguém disse o mesmo Dos Santos faria a diferença! Mas a pergunta é onde chegamos com o José Eduardo dos Santos?

Seria curta a nossa memória? Porque hoje pensamos e acreditamos que algo diferente vai acontecer com João Lourenço dentro do MPLA? Hoje quem é capaz de acusar João Lourenço? Ninguém! Aqui parte o nosso erro.

Tudo aparece como se as coisas fossem novas, com um novo presidente e que Angola rejuvenesceu, mas, na realidade estamos a viver a mesma situação que se viveu em 1979, e o MPLA lá continua a caminho de 47 anos de governação, seria vergonhoso; ontem lutou-se contra Neto, depois contra José Eduardo dos Santos e agora João Lourenço. Isto seria um grave erro e desgaste político. Devemos ter apenas uma REIVINDICAÇÃO.

O MPLA deve partir, 47 anos já não podemos suportar, todos nós deveríamos activar as antenas, tanto a nível nacional como internacional, sobre o tempo que Governa um Partido, e não os dirigentes ou cabecilhas dessa organização, porque Angola não vai mudar. O programa e as tácticas não mudam, porque vêm do mesmo Partido, devemos ver o exemplo da Rússia; morreu Lenine, Staline continuou, em Cuba morreu Fidel Castro, Raul Castro continuou, em Venezuela morreu Hugo Chaves, Nicolás Maduro continuou, nós em Angola estamos na mesma situação desde 1979.

Por isso a partir de agora, não deveríamos falar em João Lourenço, mas sim do MPLA, porque eles podem criar um sistema entre eles, que fará com que em cada 10 anos um novo candidato se apresente às eleições, e o Mundo vai aplaudir dizendo que em Angola há troca de Presidente de dez em dez anos, tal como nos EUA. Mas, na realidade sabemos que será o MPLA de sempre, a maltratar, a roubar tudo e a destruir o País.

Nós conhecemos melhor os nossos problemas, por isso não deveríamos cometer erros que parecem pequenos, mas que nos podem causar graves problemas. Nesta marcha para o FIM DO IMPÉRIO DO MPLA a palavra de campanha, deveria ser a “duração do MPLA no poder”, e não de João Lourenço.

A palavra de reivindicação deve ser: 4 décadas chega de um só Partido dirigindo o país, porque estamos a ser iguais à Coreia do Norte, que também possui dois Partido na oposição e por isso, considera-se como Republica Democrática da Coreia do Norte.

Será que há democracia?

PARTILHA E DEIXA A SUA OPINIÃO.

(Editou: Maka Mavulo)

EM BREVE O LIVRO.

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