Ministro Eugénio Laborinho orienta rigor no acesso à Polícia Nacional

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O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, orientou esta segunda-feira, 3, os responsáveis das unidades policiais mais cuidado, rigor e recurso de psicólogos em todo o processo de selecção, recrutamento e formação de agentes da Polícia Nacional, na sequência do trágico incidente ocorrido este sábado, 1 de Janeiro, na sede do Ministério do Interior (MININT) que culminou com o duplo homicídio e suicídio.

Eugénio Laborinho que falava durante uma reunião de balanço do asseguramento no período da quadra festiva e de ano novo reforçou que “este procedimento deve ser permanente, especialmente, nas unidades onde estiverem a exercer as suas funções”.

No encontro, foi igualmente analisado o trágico incidente ocorrido este sábado (1) na sede do Ministério do Interior que culminou com o duplo homicídio e suicídio, sublinhado que “situações análogas não voltem a ocorrer”.

O Ministro Laborinho, consternado com as mortes, vestiu-se de preto, para simbolizar a dor da perda das vidas e do luto, evidenciando, mais uma vez, o seu espírito humanista, criou uma comissão para prestar o apoio necessário às famílias enlutadas, desde as condições logísticas para os óbitos e exéquias, à prestação da pensão pós morte, que é devido às famílias dos efectivos do Ministério do Interior.

O Dirigente aproveitou o momento para orientar os responsáveis das Unidades policiais a tomarem providências procedimentais, no sentido de incidentes desta natureza não voltarem a ocorrer, bem como, o cuidado que deve existir no processo de selecção, no momento do recrutamento, que deve ser mais apurado e rigoroso, contando com o recurso de psicólogos, em todo o processo, sobretudo, enquanto estiver a decorrer o processo de formação, em que se deve sujeitar os candidatos em várias baterias de testes psicológico, sem descurar que este procedimento deve ser permanente, especialmente, nas unidades onde estiverem a exercer as suas funções.

O ministro orientou a Inspecção-Geral do MININT e o Serviço de Investigação Criminal a realizarem uma profunda averiguação e investigação sobre as causas desta ocorrência, no sentido de se aferir se existem outros culpados, ainda que seja a título de negligência ou omissão.

Eugénio Laborinho criou também uma comissão para prestar o apoio necessário às famílias enlutadas, desde as condições logísticas para os óbitos e exéquias fúnebres, à prestação da pensão pós morte, que é devido às famílias dos efectivos do Ministério do Interior.

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