MEA consternado pelo assassinato de agente da polícia que tentou impedir assalto de estudantes em Luanda

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O Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) manifesta-se consternado com a morte do agente da Polícia Nacional, Arilton da Silva, especialista em Cinotecnia, assassinado a tiro na poassada sexta-feira, 12, quando tentava socorrer estudantes que estavam a ser assaltados na via pública.

Fonte: Rádio Angola

Em nota de condolências enviada à redacção da Rádio Angola, o Movimento dos Estudantes Angolanos diz que “foi com profunda dor e consternação que tomou o conhecimento do passamento físico do agente da Polícia Nacional, Arilton da Silva, especialista em Cinotecnia ocorrido sexta feira, 12, vítima de disparo de arma de fogo, protagonizado por inimigos da paz social”.

Segundo a nota, o “triste acontecimento” teve lugar às 19h00, na rua da Kia, imediações do Centro de Formação de Adestramento de Cavalaria e Cinotecnia da Polícia Nacional, “quando o bravo agente da corporação, em cumprimento do seu dever profissional, tentou defender estudantes indefesos, que estavam a ser assaltados por um grupo de malfeitores, fortemente armados”.

O facto foi confirmado pela corporação, que dá conta que, “na intenção de frustrar a acção, os meliantes efectuaram tiroteio, um deles atingindo a zona lombar do agente “Ary”, que ainda foi socorrido para o hospital dos Cajueiros, onde acabou por falecer, por não resistir aos ferimentos”, refere-se na nota.

A polícia adiantou que os autores do crime, um grupo de quatro elementos, entre os quais uma mulher, colocaram-se em fuga em duas motorizadas, decorrendo nesta altura diligências para apurar os factos, bem como para a localização e detenção dos implicados.

Entretanto, na nota de condolências assinada pelo seu presidente, Francisco Teixeira, o Movimento dos Estudantes Angolanos descreve que, “em meu nome pessoal e no dos membros da direcção, associados e no de todos os estudantes angolanos, endereço à família enlutada, à Polícia Nacional de Angola, órgão que com zelo, brio e dedicação serviu, os meus mais profundos sentimentos, augurando que, as autoridades de investigação criminal façam tudo para localizar, deter e responsabilizar os autores deste hediondo crime que coloca em causa a autoridade do Estado”, lê-se.

O documento da polícia salienta que “o agente Ary, como era carinhosamente chamado, faleceu aos 27 anos, um dia depois do seu aniversário, pelo que a Polícia Nacional lamenta o infausto acontecimento, deixando claro que diligências serão feitas para se buscar os prevaricadores desta acção”.

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